Veja os 10 alimentos que ficaram mais caros em SC no último mês.

Beterraba e batata inglesa lideram a lista, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis.

Veja os 10 alimentos que ficaram mais caros em SC no último mês.
A última alta de inflação afetou principalmente duas categorias de alimentos básicos na mesa dos catarinenses. Tubérculos, raízes e legumes (8,79%) e Hortaliças e verduras (6,75%) tiveram o maior impacto no Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis, calculado pela Esag/Udesc. Em fevereiro, os alimentos que ficaram mais caros foram a beterraba e a batata inglesa. 
 
Veja os 10 alimentos que ficaram mais caros
1.Beterraba: 13,48%
2.Batata inglesa: 13,12%
3.Tomate: 9,72%
4.Melancia 9,53%
5.Morango 9,40%
6.Alface 8,31%
7.Ovos de galinha vermelhos 7,01%
8.Cebola de cabeça 4,26%
9.Músculo bovino 4,18%
10.Barra de cereais 4,15%

Conforme Hercílio Fernandes Neto, especialista responsável por calcular o Custo de Vida de Florianópolis, o aumento da beterraba foi motivado pelo período fora de safra, que terminou em dezembro. Já a batata teve a produção afetada pelo clima e por isso ficou mais cara não só em fevereiro, como também em janeiro.

— Embora na safra, ocorreu um excesso de chuva nas regiões produtoras de batata, (sudeste e centro-oeste do Brasil) no momento da colheita, o que gerou uma queda na produção e uma consequente redução na oferta do produto — explica.

Inflação das carnes desacelera

O índice de fevereiro também mostra uma desaceleração na inflação das carnes. O músculo bovino teve o maior aumento (4,18%), seguido da costela bovina (2,74%), costela suína (1,33%), contrafilé (1,01%), patinho (0,98%), alcatra (0,38%), filé mignon (-2,06%) e bisteca suína (-2,16%).

 

— As carnes nos primeiros meses do ano, estão passando por uma estabilização nos preços, pois já tiveram elevados aumentos em meses anteriores. Em função dos altos preços, ocorreu uma forte migração para outras proteínas mais baratas, o que diminuiu a procura pela carne — explica o especialista.

 
 
 
Fonte: DC
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