Veja o que os meteorologistas preveem para o verão em Santa Catarina.

As massas de ar seco afetarão principalmente o Oeste, que terá menos chuvas e maiores riscos de incêndio durante o verão; Litoral deve manter dias de nebulosidade.

Veja o que os meteorologistas preveem para o verão em Santa Catarina.

As chuvas estarão abaixo da média em boa parte de Santa Catarina durante o verão. Ar mais seco virá acompanhado de temperaturas acima da média principalmente no Oeste, que apresenta os maiores riscos de incêndio durante a temporada. Médias máximas ficam entre 37°C e 39°C.

As informações são do boletim de previsão climática da Epagri/Ciram. Meio-Oeste, Planalto Sul, Planalto Norte e Alto Vale do Itajaí terão chuvas próximas ou abaixo da média histórica. Litoral, Médio e Baixo Vale do Itajaí as chuvas ficam próxima e acima da média.

Apesar de estar próximo da média em algumas regiões, a chuva será mal distribuída em todo o Estado. Dias ensolarados seguem frequentes do Oeste ao Planalto enquanto a umidade que vem do mar trará dias de nebulosidade no Litoral e Vale do Itajaí, principalmente em janeiro.

Temporais com raios, granizo e ventania acontecem com frequência nos verões em Santa Catarina, como destacam os meteorologistas. Acúmulos significativos de chuva em curto espaço de tempo são comuns.

Massas de ar quente serão frequentes e duradouras, trazendo ao menos três ondas de calor por dias e noites consecutivas. As massas serão mais secas no Oeste e, por este motivo, aumentam os riscos de incêndio na região, que também tem maior chance de temperaturas acima da média.

O que geralmente acontece no verão?

Meteorologistas utilizam a média histórica para comparar os valores mais frequentes de chuva, umidade e outras ocorrências climáticas. Em janeiro e fevereiro as chuvas de curta duração acontecem com maior frequência durante tarde e noite, por vezes de madrugada.

Condições atmosféricas para formação de ciclones extratropicais no litoral Sul do Brasil diminuem na estação mais quente de verão, quando vêm condições favoráveis às formações de ciclones subtropicais no litoral Sudeste.

O La Niña continua atuando sobre Santa Catarina com picos máximos em janeiro. O fenômeno perde força e entra em neutralidade nos meses de outono, que começa em 20 de março, às 12h33.

O meteorologista da Epagri, Clóvis Correa, explica que o La Niña “diminui os valores de chuva sobre a região e ao mesmo tempo possibilita que tenha chuvas mal distribuídas, mas com granizos caindo com certa frequência, o que já vem acontecendo no Estado”.

Volumes de chuva na média histórica

Em janeiro o volume de chuvas fica entre 150 e 210 mm do Oeste ao Planalto e no Litoral Sul. Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte têm volumes entre 170 e 250 mm.

No mês de fevereiro, a média mensal de chuvas no Oeste e Meio-Oeste é de 150 a 190 mm. Planaltos Sul e Norte e Vale do Itajaí fica entre 130 a 170 mm e no Litoral de 170 a 250 mm.

Em março a tendência é de diminuição das chuvas de verão, sobretudo na segunda quinzena. As frentes frias aparecem com mais frequência e são responsáveis pela maior parte da chuva. As médias são de 110 a 150mm no do Oeste ao Planalto e Vale do Itajaí, variando de 130 a 210 mm no Litoral.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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