Uma troca de tiros ocorreu na manhã desta segunda-feira (17), em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, enquanto o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) participava de uma atividade de campanha eleitoral para o segundo turno das eleições pelo governo do estado.
Segundo informações preliminares, o ex-ministro tomava café com assessores da equipe em uma sala quando escutaram um barulho e perceberam que se tratava de uma rajada de tiros.
Seguranças da equipe de Tarcísio revidaram os disparos.
De acordo com informações da Polícia Militar, uma pessoa morreu e duas foram baleadas.
Tarcísio usou as redes sociais para comentar a ação.
"Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente, com atuação brilhante da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação", escreveu ele.
O candidato pelo partido Republicanos estava em uma agenda desde às 10h30, em Paraisópolis.
Ele participava da inauguração do primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, uma parceria entre o Centro Universitário Ítalo-Brasileiro e a Casa Belezinha Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que aguarda as investigações sobre a troca de tiros.
Bolsonaro lembrou o ataque a uma igreja onde Michelle Bolsonaro estaria, há dois dias, e que esse tipo de ação seria uma tentativa de inibir a participação de pessoas nesses eventos.
Ele afirmou ainda que Tarcísio deve reforçar a segurança pessoal. A campanha de Tarcísio e a de Bolsonaro trabalham com a hipótese de um atentado à equipe do candidato do Republicanos ao Governo de São Paulo.
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que declarou apoio à candidatura do ex-ministro no segundo turno da disputa eleitoral, informou que determinou a investigação da troca de tiros.
"Acabei de falar com Tarcísio de Freitas, e ele e sua equipe estão bem. A polícia militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido", disse Garcia por meio de nota.
Jornalistas que acompanhavam a agenda do candidato tiveram de se abaixar enquanto ocorria o tiroteio. Tarcísio de Freitas teve de deixar a comunidade em uma van.
Agora, a Polícia de São Paulo vai investigar se a troca de tiros foi um ataque ao candidato e à equipe.
Fonte: R7
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