Três a cada quatro famílias do país têm dívidas a pagar, mostra CNC.

Não necessariamente são pessoas que atrasaram as contas, explica confederação: percentual de inadimplentes caiu para 25,5%.

Três a cada quatro famílias do país têm dívidas a pagar, mostra CNC.

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou nesta segunda-feira (4) que aumentou o número de brasileiros endividados, mas também subiu ligeiramente a quantidade de pessoas que pagam suas contas em dia. 

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, 74% dos brasileiros tinham dívida em setembro, alta de 1,1 ponto percentual em relação a agosto e de 6,8 pontos em comparação com um ano atrás. 

O cartão de crédito, modalidade mais difundida no endividamento e a que tem o maior custo em juros aos clientes, é responsável por 84,6% do total de famílias com dívidas.

Na contramão do indicador de endividamento, a inadimplência mostrou a segunda redução mensal consecutiva: o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,5% do total de famílias, 0,1 ponto percentual menor que em agosto.

“É positivo e surpreendente ver que os brasileiros estão conseguindo controlar seus gastos  equilibrar melhor o orçamento, mesmo absorvendo mais dívidas para dar conta de suas necessidades. Isso porque a inflação mais alta vem diminuindo o poder de compra das famílias, em especial as de menor renda", diz o presidente da CNC, José Roberto Tadros. 

Ele acredita que o dado mostra o esforço das famílias em manter seus compromissos financeiros em dia, seja por meio da renegociação, do controle dos gastos ou evitando o consumo de itens supérfluos. 

A economista da CNC Izis Ferreira,responsável pela pesquisa, aponta que o maior endividamento da população está relacionado também a fatores como juros relativamente baixos no Brasil para a tomada de crédito.

“Apesar da facilidade de acesso ao crédito em geral e no cartão, o aumento dos juros está em curso e tende a encarecer as dívidas e demais despesas em aberto. O recente aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras [IOF], mesmo que temporário, acirra ainda mais esse custo."

 

 
 
 
Fonte: R7
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