Suspeito de ser serial killer de homossexuais diz que cometeu outros roubos, mas nega mais homicídios

Thiago Soroka é suspeito de ter matado três homens gays em Curitiba e Santa Catarina

Suspeito de ser serial killer de homossexuais diz que cometeu outros roubos, mas nega mais homicídios
José Thiago Soroka, suspeito de ter matado dois homens em Curitiba e outra vítima em Santa Catarina, disse em depoimento à polícia que cometeu outros crimes, como roubos, anteriores aos assassinatos investigados, mas negou que tenha cometido outros homicídios.

Soroka foi preso sábado (29) suspeito de ser um serial killer de homens gays. A polícia informou que ele assumiu os três crimes pelos quais ele é suspeito, mas ainda investiga se ele cometeu outros assassinatos.

A defesa de José Thiago Soroka disse que o suspeito vai apresentar a versão dele para que tudo seja esclarecido.
No depoimento na delegacia, o suspeito disse também que as vítimas dos crimes não eram sempre homossexuais, mas que se reservava ao direito de não dar detalhes sobre os crimes.
 
Veja a transcrição do depoimento:
Delegado: Antes do senhor Robson Paim, em 17 de abril, o senhor teve alguma outra situação de pessoas, homossexuais que foram vítimas do senhor, que tiveram bens subtraídos?
Soroka: Senhor, teve várias situações, mas nestes casos eu me reservo o direito de não responder.
Delegado: Teve várias situações, mas pra gente entender, vitimas fatais ou não?
Soroka: Não, senhor.
Delegado: Vítimas que tiveram os bens subtraídos?
Soroka: Sim, senhor
Delegado: Sempre homossexuais?
Soroka: Não, senhor.
Delegado: Mulheres?
Soroka: Não, senhor.
Delegado: Sempre homens?
Soroka: Sim, senhor.
Delegado: O senhor não quer relatar sobre estes fatos?
Soroka: Não, senhor.
 
Investigação
As investigações apontam que o suspeito usava aplicativos de encontros para ir até a casa das vítimas. Durante o encontro, ele estrangulava os homens e deixava o local levando pertences deles.

Segundo a polícia, os elementos do interrogatório demonstram que os crimes possuem motivação por ódio, e que o suspeito pretendia fazer uma vítima por semana.

Após a repercussão dos casos, conforme a polícia, o suspeito afirmou que não conseguia mais marcar os encontros porque a imagem dele ficou conhecida, mas alegou que chegou a dizer a uma possível vitima, durante as conversas no aplicativo, que era ele o serial killer que aparecia na TV.

De acordo com as informações prestadas por Soroka, a polícia estima que possam haver entre 10 e 20 pessoas possam ter sido vítimas de roubos do suspeito.

Segundo a polícia, ele disse que sempre agia do mesmo modo. Se a vítima reagisse, relutasse, ele a esganava até a morte.

As investigações apontam que Soroka morava em pensões em Curitiba, e usava nomes falsos para se hospedar.

Ainda conforme a polícia, o suspeito disse que usava o dinheiro da venda dos pertences das vítimas para comprar drogas, e que buscava mudar de local na tentativa de fugir da polícia. Os policiais apreenderam com ele um celular, que será periciado.
 
 
 
Fonte: G1
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