Setor empresarial de SC propõe reabertura imediata do comércio com segurança.

Setor empresarial de SC propõe reabertura imediata do comércio com segurança.
Após reunião virtual nesta tarde e intensa comunicação entre entidades na manhã desta terça-feira, o Conselho das Federações Empresariais (Cofem), que reúne as sete federações setoriais de Santa Catarina, divulgou comunicado defendendo a reabertura imediata do comércio no Estado. As entidades argumentam que o setor pode voltar a trabalhar seguindo protocolos rígidos de segurança. Além disso, pediram que o governo apresente com objetividade os critérios técnicos para a definição dos setores autorizados a operar. 

Santa Catarina foi o primeiro Estado brasileiro a adotar isolamento social horizontal, dia 18 de março, uma semana antes do que outros grandes Estados. Agora, está completando três semanas, 21 dias. Como o governo federal demorou para anunciar medidas financeiras de socorro às empresas do país, o impacto da falta de faturamento para as firmas catarinenses chegou antes do que em São Paulo, por exemplo, que completou duas semanas de isolamento e, agora, prorrogou por mais duas semanas. 

Integram o Cofem as federações do comércio (Fecomércio-SC), indústria (Fiesc), associações empresariais (Facisc), agricultura (Faesc), varejo (FCDL/SC), das pequenas empresas (Fampesc) e dos transportes (Fetrancesc). A cobrança de critérios técnicos é porque, na avaliação do setor, o comércio pode atender com uma distância entre as pessoas, enquanto em outros setores de serviços isso não ocorre. Outro argumento é que a maioria das pequenas empresas do setor não tem mais receita para cumprir seus compromissos. 
 
Leia a íntegra do comunicado do Cofem:
 
Florianópolis, 7.4.2020
– O setor empresarial catarinense manifestou, de maneira uníssona, na tarde desta terça-feira (7), a solicitação de que o comércio possa retomar as atividades dentro de protocolos rígidos de segurança. Na terceira semana com portas fechadas no comércio, o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) trouxe ao governo a manifestação das bases empresariais de todas as regiões do Estado. A preocupação é maior com as empresas de menor porte, as mais atingidas, pois possuem menos caixa para fazer frente aos compromissos que estão vencendo, especialmente a folha de pagamento dos funcionários.
As Federações das Indústrias (FIESC), do Comércio (FECOMÉRCIO), da Agricultura (FAESC), dos Transportes (Fetrancesc) das Associações Empresariais (FACISC), das CDLs (FCLD) e das Micro e Pequenas Empresas, ressaltaram que a abertura das lojas não deve ser feita de qualquer forma, mas com protocolos claros para assegurar a saúde tanto dos clientes quanto dos trabalhadores. Também pediram que o governo apresente com objetividade os critérios técnicos para a definição dos setores autorizados a operar.
 
 
 
Fonte: DC
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