Secretários e diretores da área de recursos hídricos dos 26 estados e do Distrito Federal participaram, nesta terça-feira (5), de reunião com representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O evento teve como objetivo principal discutir a atualização do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), válido para o período de 2022 a 2040, e o Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas.
Na abertura do evento, o secretário nacional de Segurança Hídrica, Sergio Costa, destacou a importância do debate amplo com os representantes estaduais para melhor entender as demandas das diversas regiões do País. “Como o Brasil é muito grande, precisamos debater sobre as regiões e os problemas pontuais”, salientou o secretário. “O formato da reunião é para que todos os estados se pronunciem, falem sobre suas necessidades”, completou.
A secretária de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco, Fernandha Lafayette, também reforçou a importância do evento e ressaltou a urgência de se discutir a questão da segurança hídrica, sobretudo devido às transformações climáticas dos últimos anos. “Sabemos dos desafios, não só no Nordeste, mas no Brasil todo. Isso nos obriga a pensar fora da caixa e trazer propostas e alinhar, junto ao MDR, o que queremos para os próximos anos e gerações”, afirmou.
Os participantes também debateram ações integradas a serem desenvolvidas em parceria para a revitalização de bacias hidrográficas, além dos problemas e desafios identificados para que as ações sejam implementadas com eficiência.
“Segurança Hídrica é algo que precisa ser pensado e planejado para termos êxito em nossas ações. Vejo essa reunião como uma ação importante para todos os estados”, comentou a diretora de Recursos Hídricos da Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado de Roraima, Marta Mota Henchen.
A reunião também abordou demandas dos diferentes estados, com coleta de sugestões e esclarecimento de dúvidas. “Sabemos das diferenças regionais, cada um com suas demandas, e é preciso pensar e planejar com base nos diversos planejamentos que existem, em nível local, regional e nacional”, argumentou o secretário-adjunto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, Carlos Nobre.
Fonte: Brasil 61
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