SC é o estado que melhor remunera pedreiros, diz estudo; confira valores.

No Brasil, a média salarial da categoria cresceu 19,09% entre maio de 2020 e novembro de 2022.

SC é o estado que melhor remunera pedreiros, diz estudo; confira valores.

Santa Catarina é o estado onde os pedreiros possuem as mais altas remunerações do Brasil. Os dados foram divulgados pelo Censo da Construção Civil Obramax 2023, que traçou um panorama do setor para o próximo ano.

No Brasil, a média salarial da categoria cresceu 19,09% entre maio de 2020 e novembro de 2022 ? chegando a R$ 2.007 mensais. Fornecidos pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os dados apontam para uma divergência salarial média de R$ 590,63 entre as duas unidades da federação: que pagam, respectivamente, R$ 2.199,15 e R$ 1.608,52.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Sul é a região que oferece os maiores salários aos pedreiros de carteira assinada: eles ganham entre R$2.014 e R$ 2.715. Estes números são puxados por Santa Catarina e Paraná, segundo colocado no ranking nacional e que paga entre R$ 2.126,52 e R$ 3.303,89. O Rio Grande do Sul, pertencente à região, é o décimo primeiro colocado e remunera entre R$ 1.862,48 e R$ 2.893,67.

No Sul estão localizadas seis das dez cidades onde os pedreiros possuem maiores salários:

10º: Caxias do Sul (RS), com média de R$ 2.276,21 e R$ 10,41 por hora trabalhada;
9º: Passo Fundo (RS), com média de R$ 2.281,38 e R$ 10,41 por hora trabalhada;
7º: Bento Goncalves (RS), com média de R$ 2.350,88 e R$ 10,69 por hora trabalhada;
4º Palhoça (SC), com média de R$ 2.449,34 e R$ 11,14 por hora trabalhada;
3º: Balneário Camboriú (SC), com média de R$ 2.450,20 e R$ 11,14 por hora trabalhada;
2º: Itapema (SC), com média de R$ 2.535,64 e R$ 11,53 por hora trabalhada;
1º: Porto Belo (SC), média de R$ 2.538,16 e R$ 11,55 por hora trabalhada.

O estudo mostra também que Joinville, é a cidade onde as mulheres ganham 10,9% mais: Joinville. O Observatório da Indústria Catarinense aponta que o principal motivo é o fato delas procurarem mais capacitação para exercerem a profissão. “Elas precisam estudar mais para trabalhar na profissão e seguem mais os manuais e procedimentos dos materiais de construção utilizados”, explica Camila Alhadeff, Líder da ONG Mulher Em Construção em São Paulo.

Mão de obra é fator que mais influencia os custos da construção

A construção civil tem crescimento estimado de 4,5% em 2023. Feita pela consultoria Prospect Analytica, a projeção leva em conta a desaceleração dos custos de construção. O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) fechou o ano com alta de 9,84% ? em 2021, o crescimento era de 13,85%.

Segundo a Coordenadora de Projetos de Construção da FGV-Ibre Ana Maria Castelo, houve uma inversão dos fatores responsáveis pela alta de custos: mão de obra representa uma fatia de 11,76% do índice, enquanto materiais de construção correspondem a 7,23% ? em 2021 eram, respectivamente, 21,45% e 6,95%.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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