O governo de Santa Catarina vem ampliando os esforços para erradicar a brucelose e a tuberculose bovina em Santa Catarina. Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural pretende ajustar determinadas condições para o enquadramento de produtores no Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa), permitindo que mais deles sejam beneficiados com a indenização pelo abate sanitário de animais doentes. Nesta terça-feira (22), a proposta foi apresentada pelo secretário Altair Silva aos integrantes da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa.
"O Fundesa vem sendo aperfeiçoado ao longo do tempo e é uma das prioridades da nossa gestão. Esse é um dos indicadores acompanhados de perto pelo governador Carlos Moisés e estamos colhendo excelentes resultados nos últimos anos. Somos, inclusive, reconhecidos em todo o país pelos nossos esforços na erradicação da brucelose e tuberculose. Queremos que esse seja mais um diferencial competitivo do agronegócio catarinense na busca de mercados para a produção de carne e leite", destacou o secretário da Agricultura Altair Silva.
Segundo o presidente da Cidasc, Plínio de Castro, o agricultor deve ser um parceiro do governo do Estado para manter a sanidade animal. "Mesmo com todos os esforços do governo, nós ainda temos desafios. O produtor é o maior interessado em erradicar as doenças para proteção da família e da sua produção".
Brucelose e tuberculose são zoonoses e podem ser transmitidas para os seres humanos. Por isso, as ações para erradicação das doenças têm um grande impacto na vida de quem produz e de quem consome produtos de origem animal.
O Estado conta com mais de 1,2 mil propriedades rurais certificadas como livres das doenças e possui a menor prevalência de brucelose animal do país. A classificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) demonstra a excelência da bovinocultura e a qualidade da produção agropecuária catarinense.
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