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Santa Catarina exporta 70% da sua produção agropecuária e emprega mais 1 milhão de pessoas

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Santa Catarina exporta 70% da sua produção agropecuária e emprega mais 1 milhão de pessoas

Estudo lançado pela FACISC aponta que o Oeste de Santa Catarina é protagonista em diversos produtos do agronegócio brasileiro

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A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) lançou nesta terça-feira (25), o Mapa do Agronegócio Catarinense, um estudo inédito que evidencia a força e a diversidade do setor agropecuário no estado. Com R$ 87,3 bilhões de produção em 2023 e R$ 62,8 bilhões em exportações em 2024 (equivalente a 70% das exportações totais do estado), o agronegócio catarinense é um dos mais competitivos do país.

O setor empregou formalmente 553 mil pessoas em 2023. A soma chega a mais de um milhão de trabalhadores com os informais, o que representa 20% da mão de obra em Santa Catarina. São 38 mil estabelecimentos (14% do total).

O levantamento reúne dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), oferecendo um panorama detalhado da produção agrícola, do rebanho, das exportações e dos principais polos do estado.

Para o presidente da Facisc, o Mapa do Agro traz dados valiosos que podem gerar investimentos significativos para o estado. “A transformação depende de cada um de nós. Precisamos acreditar que a mobilização e a participação de cada um faz a diferença. Fizemos o mapa do agronegócio porque acreditamos que podemos lutar pelo nosso desenvolvimento”. 

O diretor de Ferrovias e Agronegócio, Lenoir Broch, explicou que o estudo reúne dados sobre os principais produtos de cada região, destacando a importância do setor primário (produção agrícola e pecuária), do setor secundário (indústria de alimentos, bebidas e insumos agrícolas) e do setor terciário (comércio e distribuição). “Vemos o quanto nosso estado é privilegiado com a sua diversificação de produtos produzidos. Apesar da competitividade, o setor enfrenta desafios logísticos. Com o estudo, podemos identificar gargalos e direcionar esforços para fortalecer nossa infraestrutura.”

Pontos destaques 

Com o estudo a Facisc identificou que o investimento em tecnologia e equipamentos de ponta são essenciais para a evolução do Agronegócio e para garantir a posição do estado em tantos segmentos. Segundo a economista da Facisc,  Mariana Guedes, apesar da alta concorrência, principalmente com a Europa, o estado já mostra destaques na produção de maquinário tanto para o setor primário quanto para o setor secundário. Investimentos na produção e na tecnologia desses maquinários são necessários para consolidar esta indústria em SC”. Como exemplo, as máquinas extratoras agrícolas no Sul, máquinas de têxtil e confecção no Vale e máquinas para fabricar alimentos no Oeste. 

Destaques Nacionais da Agricultura e da Pecuária 

A diversidade produtiva das mesorregiões de Santa Catarina destaca o estado na produção brasileira do agronegócio: todas contam com pelo menos quatro destaques nacionais em diferentes produtos.

O Oeste catarinense é a região com a maior quantidade de destaques na produção nacional, principalmente na pecuária. Em seguida, estão as regiões Serrana e Vale do Itajaí, com produtos da aquicultura, silvicultura e agricultura. Já no Norte é a agricultura, enquanto no Sul e na Grande Florianópolis, os produtos da pecuária.
 
Oeste Catarinense

Cada mesorregião catarinense se sobressai em diferentes segmentos do agronegócio, e contribui para a diversidade produtiva do estado. Confira abaixo o que cada região mais se destaca. 

O Oeste de Santa Catarina é protagonista em diversos produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para os de origem animal e seus encadeamentos produtivos na indústria de maior valor agregado, como laticínios, máquinas para fabricar alimentos e bebidas e aparelhos de refrigeração industrial. Além disso, a manufatura da silvicultura, principalmente os produtos de madeira, torna a região líder nacional na quantidade de empregos formais. Isso garante mais arrecadação e qualidade de vida à população.

FONTE/CRÉDITOS: Ascom SC
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