O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santa Catarina está ampliando as formas de atendimento às emergências por meio de motocicletas adaptadas.
O primeiro município a receber a inovação é Itapema.
O novo veículo, chamado de “motolância,” será utilizado para o atendimento pré-hospitalar (APH) em locais congestionados e de difícil acesso.
A opção pela implantação do novo serviço ocorre devido à agilidade e eficiência.
“As vantagens são muitas, pois diminui o tempo de resposta da ocorrência e o custo operacional é bem menor do que o de uma ambulância”, explica Dionísio Medeiros, diretor do APH Móvel.
As motolâncias estão equipadas com o essencial para a prestação de cuidados de saúde, como desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos.
As motos servem como apoio das Unidades de Suporte Básico (UBS) e das de Suporte Avançado (USA).
O veículo é pilotado por um técnico de enfermagem treinado para realizar o primeiro atendimento emergencial ao paciente até a chegada da ambulância tradicional ou da equipe médica avançada.
O acionamento das motolâncias fica sob a responsabilidade da Central de Regulação de Urgências de Balneário Camboriú, e a cobertura abrange as cidades de Itapema e Porto Belo.
Integrado à frota do Samu 192, o veículo funciona todos os dias, das 7h às 19h, podendo ampliar o atendimento dependendo do caso.
Para Dionísio, as motolâncias são fundamentais ao complementar as ambulâncias tradicionais.
“Com velocidade, segurança e precisão, os profissionais do serviço trabalham em situações em que alguns minutos fazem a diferença e salvam vidas”, completa.
Prefeitos, juntamente com secretários de Saúde dos municípios catarinenses que têm interesse em implantar as motolâncias, devem encaminhar a intenção por meio de um ofício para a Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), a gim de efetivar o processo.
No entanto, antes da implantação do serviço, será realizado um estudo de viabilidade e detalhamento técnico para ter conhecimento se é possível realizar o serviço no município.
Fonte: Secom / SC
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