Saiba como funcionará o retorno às aulas presenciais na rede estadual em SC.

As regras definem prazos para o retorno das aulas presenciais e quais os alunos que podem ou não permanecer em modelo híbrido ou remoto.

Saiba como funcionará o retorno às aulas presenciais na rede estadual em SC.
A rede estadual de ensino de Santa Catarina estabeleceu as regras para o retorno das aulas presenciais, na portaria nº 2154/21. O retorno acontecerá gradativamente a partir de setembro e a permanência em atividades totalmente remotas será exclusiva para alunos do grupo de risco.
Os alunos que fazem parte dos grupos de risco têm um prazo de 30 dias para apresentar às escolas atestado médico que comprove a condição. Estudantes que não apresentam quadros graves e com interesse em frequentar as aulas presenciais precisam apresentar autorização médica.
O grupo de risco foi definido no Decreto nº 1.408/21 e inclui gestantes e puérperas, pessoas com obesidade grave, asma, doença congênita, rara, genética ou autoimune. Outras condições definidas no documento são: neoplasias,  imunodeprimidos, hemoglobinopatia grave, doenças cardiovasculares, doenças neurológicas crônicas e diabetes mellitus.
A portaria define ainda que os ajustes necessários para o funcionamento do transporte escolar devem ser definidos em parceria com os municípios.
Os anos iniciais do ensino fundamental devem se adaptar às regras até a primeira quinzena de setembro. Os anos finais e ensino médio têm prazo até o fim deste mês. As adequações no EJA (Educação de Jovens e Adultos) serão feitas após a conclusão das fases em andamento.
 
Alunos fora do grupo de risco
Para os alunos que não fazem parte do grupo de risco, as aulas presenciais retornarão em dois possíveis modelos: híbridos ou 100% presenciais.
As turmas com salas de aula que permitam o distanciamento entre 1 metro e  1,5 metro podem retornar com as atividades totalmente presenciais.
Para as classes que não têm espaço suficiente para cumprir o distanciamento nas salas de aula o ensino deve acontecer no modelo híbrido. Nestes casos, as aulas acontecerão tanto presencialmente quanto de forma remota.
 
O que retorna
Escolas do Novo Ensino Médio, Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e demais programas com aulas no contraturno escolar também retornam ao modelo presencial. Unidades prisionais educativas seguem no modelo remoto.
Atendimentos educacionais especializados serão realizados pessoalmente e escolas da Educação Quilombola devem retomar as atividades respeitando a realidade de cada espaço e consultando as comunidades. O funcionamento das escolas indígenas não foi alterado.
Programas como o Proerd, Bombeiro Mirim, Estudante Cidadão e Saúde na Escola também voltam ao modelo presencial. Para isso, precisam se submeter à aprovação do Comitê Estratégico de Retomada das Aulas Presenciais e os profissionais devem estar completamente imunizados contra a Covid-19.
 
Estágios no ensino estadual
Os alunos da graduação em licenciatura e pedagogia podem cumprir seus estágios obrigatórios nas escolas estaduais. Os atendimentos precisam ser previamente agendados, individualizados e seguindo as regras do PlanCon Edu das escolas.
Já os alunos de cursos técnicos da SED (Secretaria do Estado de Educação) podem cumprir as horas de estágio no modelo remoto se pertencerem a algum grupo de risco ou em funções em que a orientação online seja possível.
 
Educa SC
Para preencher as lacunas no ensino que vieram com a pandemia, o Educa SC é um dos canais utilizados. São transmitidas aulas de manhã, tarde e noite na TV aberta e os conteúdos disponibilizados no portal digital do programa.
As aulas servem de apoio pedagógico, sem substituir as atividades presenciais. Os conteúdos são programados, sugeridos e acompanhados por professores responsáveis pela ação. Há a possibilidade de registrar presença neste modelo de ensino remoto.
 
Alerta sobre a Delta
Simultaneamente ao retorno das atividades presenciais, a variante Delta da Covid-19 avança pelo país. Ela é 97% mais contagiosa do que a variante inicial e especialistas têm alertado sobre os riscos.
A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina)  publicou um alerta com orientações para ajudar a conter o vírus nas escolas. As medidas vão desde cuidados com o uso de ventiladores até o treinamento de profissionais que identifiquem sintomas gripais nas crianças.
 
 
 
Fonte: ND mais - notícia do dia
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