A Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas da Polícia Civil de SC apresentou na manhã desta segunda-feira (1) os números de ocorrências registradas em 2019.
Segundo os dados, o número de furtos caiu 75% no período. Houve também queda importante do número de roubos, com redução de 70%.
O total de ocorrências - que também inclui saques - passou de 198 em 2018 para 60 em 2019. Manteve-se a tendência de queda, já registrada em anos anteriores. Em 2017, foram 572 ocorrências; e em 2016, 635.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Norberto Koerich, a redução "é fruto da parceria e confiança mútua" entre o poder público e o setor privado. Isso porque a troca de informações tem sido constante e facilitado o trabalho das forças de segurança.
Segundo o delegado responsável pela unidade de roubos e furtos de cargas, Osnei Valdir de Oliveira, as ocorrências têm prevalência na região dos portos. "Nossa mancha criminal acaba sendo maior no Litoral Norte. Temos algumas ocorrências no Oeste, mas o grande problema é o litoral", disse.
Oliveira diz ainda que as cargas mais visadas são de produtos alimentícios, como peixes e carnes.
Durante a apresentação dos dados, a Federação dos Transportes de Cargas e Logística de SC (Fetrancesc) oficializou a entrega de mais uma viatura para a delegacia especializada.
Esta foi a terceira viatura que a entidade entrega ao poder público desde a criação da unidade.
Para o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, essa parceria tem sido fundamental para a melhora dos números, assim como o trabalho dos policiais que "trabalham dia e noite, final de semana para cumprir o seu papel".
Ele lembrou ainda como ponto fundamental nesse cenário a aprovação pela Assembleia Legislativa da lei 17.405, de 2017, que cassa a inscrição estadual de empresas que receptam material de roubo ou furto.
O Brasil também teve redução de ocorrências no período, mas em menor escala: passou de 22 mil em 2018 para 18 mil em 2019, redução de cerca de 30%. Mais de 80% dos casos acontecem na região Sudeste.
A região Sul está em segundo, com 6,5%.
Fonte: Rede Catarinense de Notícias
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