Produtividade agrícola em Santa Catarina cai até 60% com estiagem, diz secretário de Agricultura.

Mesmo com o coronavírus, falta de chuva é considerado principal fator para a queda.

Produtividade agrícola em Santa Catarina cai até 60% com estiagem, diz secretário de Agricultura.
Milho é uma das culturas prejudicadas com a estiagem(Foto: Angélica Lüersen/Especial).
Em tempos de coronavírus, a perda da produtividade no setor agrícola em Santa Catarina cai mais na conta da estiagem. Segundo a secretaria de Agricultura, a média fica entre 20 a 30%, mas já há relato de regiões com um prejuízo de até 60%. Entre as culturas mais afetadas, estão o milho e o feijão. 

– Nós temos um histórico que vem desde o ano passado com pouca chuva em várias regiões. Uma das mais afetadas é do Planalto Serrano, mas a situação se agravou no Oeste e Meio-Oeste – declarou o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Ricardo de Gouvêa, em entrevista.

Ainda de acordo com a pasta, a Epagri e a Cidasc está orientando os agricultores a seguirem o protocolo geral a fim de evitar a propagação no novo coronavírus – inclusive, no manuseio dos alimentos e no retorno para casa, para que os trabalhadores façam a higienização adequada. 

Sobre abastecimento, Gouvêa alerta que as quatro unidades do Ceasa em Santa Catarina funcionam normalmente. Nas unidades, também estão sendo adotadas medidas para a proteção dos produtores, transportadores, boxistas e funcionários, no enfrentamento ao novo coronavírus. 

A respeito das exportações, o secretário considerou que a queda na venda de carnes para a China não foi tão significativa, e que os volumes já estão retomando ao que era antes da onda de casos do Covid-19 no país asiático. Já uma dificuldade interna no estado é com a produção de leite. 

– Nós estamos no período de entressafra, o que é normal todo ano, mas agravado pela estiagem. Reduziu a alimentação do animal no campo e, com isso, diminuiu a produção de leite. Isso está afetando também o fornecimento e o preço, em algumas pontas – explicou Ricardo de Gouvêa.

Atualmente, a secretaria de Agricultura alega que está com as discussões voltadas para o setores da pesca artesanal e maricultura. Como está proibida a circulação na praia por decreto estadual, está sendo estudado como viabilizar as atividades para que não haja aglomerações. 
 
 
 
Fonte: CBN
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