A indústria catarinense vem mantendo o ritmo de recuperação e crescimento econômico. Santa Catarina apresentou um crescimento de 11,1% na produção industrial de novembro, quando comparado ao mesmo período de 2019. O desempenho representa a segunda maior alta entre os 15 locais pesquisados e está bem acima da média nacional de 2,8%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números evidenciam Santa Catarina no cenário nacional e demonstram a confiança do segmento.
“Os índices são resultados das ações do Governo do Estado, das entidades, das indústrias e da própria população, que seguem as orientações dos protocolos sanitários estabelecidos. Buscamos preservar vidas e assegurar a retomada segura das atividades econômicas em meio à pandemia. A indústria não parou neste período. Temos um povo trabalhador e resiliente. Nosso estado é competitivo e tem uma economia forte e diversificada. Com união de esforços, faremos de Santa Catarina um lugar cada vez melhor para se viver”, disse o governador Carlos Moisés.
“A indústria de Santa Catarina é muito forte e é um dos grandes motores da retomada por conta de sua diversidade e presença no Estado. Os números comprovam que a produção vem num bom ritmo de recuperação e, mesmo em um ano de pandemia, apresentou índices melhores que o mesmo período de 2019, assim como superou o patamar pré-pandemia. É uma amostra do trabalho de todos os catarinenses e a confiança no processo de retomada do governo, juntamente com as entidades e demais envolvidos”, frisa o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Celso Albuquerque.
Outubro para novembro de 2020
Já as quedas mais acentuadas foram registradas no Pará (-5,3%) e em Mato Grosso (-4,3%), além de Pernambuco (-1%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%).
A média móvel trimestral no Brasil cresceu 1,7% no trimestre encerrado em novembro de 2020 frente ao nível do mês anterior, após também avançar em outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7%) e julho (9%), quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019. Esse indicador ficou positivo em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Paraná (4,5%), Santa Catarina (3,4%), Bahia (3,2%), Rio Grande do Sul (3,1%), Amazonas (2,7%), São Paulo (2,2%) e Região Nordeste (1,9%). Por outro lado, Pará (-3,6%), Rio de Janeiro (-1,9%), Mato Grosso (-1,8%) e Goiás (-1,3%) assinalaram os recuos em novembro de 2020.
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