Preço médio do litro da gasolina cai após quatro semanas de alta.

Valor no Brasil passou de R$ 5,57 para R$ 5,54, uma redução de 0,5%; maior custo, de R$ 7,19 por litro, foi encontrado na cidade de São Paulo.

Preço médio do litro da gasolina cai após quatro semanas de alta.
O preço médio do litro da gasolina caiu 0,53% nos postos brasileiros, na última semana, e chegou a R$ 5,54. Essa é a primeira queda após quatro semanas seguida de alta aos consumidores. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, 17, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é referente à semana de 12 a 18 de março. Em comparação com a semana anterior, o valor comercializado do combustível caiu apenas R$ 0,03, já que estava sendo vendido em média a R$ 5,57. O maior preço encontrado nos postos foi de R$ 7,19, em São Paulo. Já a mais barata foi achada em Diadema, também em território paulista, a R$ 4,47 por litro. Esse é o primeiro recuo após duas semanas de alta com os repasses da retomada da cobrança de impostos federais. No entanto, a queda não compensa o repasse dos impostos.
Desde a semana que antecedeu à reoneração tributária, o preço da gasolina acumula alta de R$ 0,46 por litro, ou 9%, nos postos do Brasil. Para se ter ideia, o mercado esperava que o valor do litro do combustível aumentasse R$ 0,26 após a volta dos impostos. Outro combustível que também registrou queda na última semana foi o etanol. O valor médio do litro caiu de R$ 3,96 para R$ 3,94. O preço médio do diesel, que não teve mudança na carga tributária, também caiu, porém, de R$ 5,91 para R$ 5,90.
O anúncio da volta de impostos que estavam zerados para a gasolina e etanol foi feito à reboque do fim de uma medida provisória que, desde o ano passado, mantinha zerada a alíquota de PIS, Confins e Cide para os combustíveis. A desoneração de impostos sobre os combustíveis foi uma estratégia usada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para conter a alta de preços, juntamente com o teto do ICMS para combustíveis, telecomunicações, energia e transportes. Estas medidas contribuíram para controlar a inflação brasileira em 2022. Ainda assim, ela ficou fora do teto da meta.
 
 
 
Fonte: Jovem Pan
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