A dois dias do fim do prazo para a retirada do PIS/Pasep referente ao ano base de 2019/2020, 2,5 milhões de pessoas com direito ao abono salarial não sacaram o benefício. O número representa 11% do total. O valor não retirado e que está disponível para o saque chega a R$ 1,6 bilhão.
O benefício começou a ser liberado em 25 de julho de 2019 e vai até esta sexta-feira (29). Quem perder a data continua a ter direito ao benefício. A Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia, afirma que é assegurado o prazo prescricional de 5 anos para ter acesso ao abono salarial.
No caso do PIS, segundo a Caixa, responsável pelo pagamento do benefício aos trabalhadores da iniciativa privada, dos 21,8 milhões aptos a receber, 19,6 milhões sacaram o dinheiro, desde o início do pagamento, em julho de 2019, num total de R$ 17 bilhões. O total ainda disponível é de R$ 1,3 bilhão.Já o Pasep, de acordo com o Banco do Brasil, que realiza o pagamento do abono as funcionários públicos, ainda estão disponíveis para saques cerca de 370 mil abonos, totalizando cerca de R$ 300 milhões.
O que fazerPara isso, quem tem direito e ainda não sacou o benefício deverá buscar orientações em uma das unidades de atendimento da Secretaria de Trabalho ou entrar em contato com a central de atendimento 158, para se informar sobre as medidas que deverá tomar.
Quem tem direito
O abono salarial é um benefício garantido aos trabalhadores que estão cadastrados no fundo PIS/Pasep por pelo menos cinco anos, que receberam remuneração mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.996 em 2019) durante o ano-base, ter trabalhado por pelos menos 30 dias no período e ter os dados informados pelo empregador no RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).O PIS (Programa de Integração Social) é pago aos trabalhadores da rede privada, enquanto o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é o fundo destinado aos servidores públicos. O próximo calendário, referende a 2020/2021, começa em 16 de julho deste ano.
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