Polícia conclui investigação sobre morte de Policial Civil em São Miguel do Oeste.

Vítima foi morta a facadas pela filha e outra adolescente.

Polícia conclui investigação sobre morte de Policial Civil em São Miguel do Oeste.

A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu a investigação que apurou as circunstâncias da morte do policial civil, Neife Luiz Werlang, de 46 anos, ocorrida no dia 15 de outubro de 2021, em São Miguel do Oeste.

O policial foi encontrado morto, ferido com golpes de faca, em um dos quartos de sua própria casa, no bairro Agostini, em São Miguel do Oeste.

A Polícia Civil foi acionada para atendimento e, na mesma noite dos fatos, identificou duas adolescentes envolvidas diretamente na morte, sendo uma delas a filha do policial.

As investigações continuaram e foi possível identificar o itinerário dessas adolescentes durante o dia e após o crime, e que planejaram o homicídio, conforme análise de imagens e mídias extraídas após representações da Polícia Civil.

Também foi identificado que as adolescentes ficaram cerca de duas horas dentro da residência da vítima, escondidas, esperando a chegada dela.

Neife Luiz Werlang chegou por volta das 19h15, após o expediente de trabalho e foi atacado, com golpes de faca, em um dos quartos da residência.

Após estes fatos, as adolescentes subtraíram determinada quantia de dinheiro que a vítima guardava em sua residência e fugiram do local, dispensando a faca utilizada no crime e as vestes com marcas de sangue.

Estes instrumentos foram identificados, após as investigações da Polícia Civil, e foram apreendidos para análises periciais.

Foi apurado que o dinheiro subtraído foi repartido com outros dois adolescentes, colegas das meninas.

Diante disso, também após representações da Polícia Civil, foram executadas buscas e apreensões nas residências dos adolescentes investigados e apreendido parte do dinheiro levado.

A Polícia Civil, após três semanas, concluiu as investigações e encaminhou no dia 5 de novembro o procedimento policial ao Poder Judiciário, apontando que as adolescentes praticaram atos infracionais análogos ao crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe, emboscada e traição.

Ao final, a Polícia Civil também apontou as adolescentes como responsáveis por atos infracionais análogos ao crime de furto.

As investigações também concluíram que os outros dois adolescentes praticaram atos infracionais análogos ao crime de favorecimento real.

 

 

Fonte: Polícia Civil

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