Segundo a Coordenadora Regional de Educação, Eliane Galeazzi, o ano letivo nas escolas da rede pública estadual vai ocorrer de forma híbrida neste ano. Em entrevista à Peperi, ela destacou que a Secretaria Estadual de Educação confirmou que as aulas começam no dia 18 do mês que vem no sistema que o estado chama de “Tempo Escola” e “Tempo Casa”. Eliane também relatou, no Peperi Entrevista de quinta-feira, que as escolas da região vão se organizar a partir dessas definições e explicou que os alunos vão intercalar aulas presenciais com atividades remotas.
Eliane também reforçou que a participação dos alunos nas aulas presenciais não será obrigatória nas escolas da rede estadual no ano letivo de 2021. Ela disse que a decisão de mandar os filhos para a escola será tomada pelos pais e a secretaria vai respeitar a posição das famílias. Além disso, professores e alunos que integram os grupos de riscos vão permanecer em casa, apenas com atividades remotas. Eliane explicou que o objetivo é oferecer o modelo presencial para todas as turmas, mas não ao mesmo tempo. Os pais que vão mandar os filhos para a escola devem assinar um termo de autorização a partir do dia três de fevereiro. Esse documento deve ser renovado a cada duas semanas e pode ser modificado pelos pais a qualquer tempo. A coordenadora também contou que o modelo híbrido será adotado, pelo menos, até o final do primeiro semestre.
Na entrevista para a Peperi, Eliane falou que os alunos voltam para a escola a partir do dia 18, mas para os professores, o ano letivo vai começar mais cedo. De acordo com ela, as equipes da educação voltam ao trabalho no dia três de fevereiro. Ela comentou que a semana de preparação pedagógica neste ano será um pouco diferente, já que os professores terão um desafio adicional em razão da adaptação curricular nesse contexto de pandemia. Eliane explicou que as aulas devem contemplar alguns conteúdos do ano anterior em uma espécie de transição para o currículo deste ano. Ela reforçou que o objetivo é que os docentes usem o período para planejar a integração curricular entre 2020 e 2021.
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