os usuários do extinto Bolsa Família estão automaticamente inclusos no Auxílio Brasil estão precisam se cadastrar no novo pro

Mudanças no nome e nos valores do benefício, além do fim do auxílio emergencial, geraram filas em postos de assistência social pelo país.

os usuários do extinto Bolsa Família estão automaticamente inclusos no Auxílio Brasil estão precisam se cadastrar no novo pro

O ministro da Cidadania, João Roma, disse nesta quinta-feira (11) que os usuários do extinto Bolsa Família estão automaticamente inclusos no Auxílio Brasil e não precisam se cadastrar no novo programa. O esclarecimento foi dado após milhares de pessoas procurarem postos do Cadastro Único (CadÚnico) pelo país nas últimas semanas em busca de informações sobre o benefício social.
Segundo Roma, quem recebeu o Bolsa Família em outubro (último mês do pagamento do benefício com esse nome) terá os depósitos do Auxílio Brasil a partir do dia 17 de novembro, de acordo com o calendário do programa antigo. A diferença é que haverá reajuste de 17,84% nos valores — o tíquete médio do programa está na faixa dos R$ 217.
— Todos que estão hoje no Bolsa Família já estão abraçados no programa Auxílio Brasil. Não é preciso refazer o cadastro — garantiu o ministro a jornalistas no Palácio do Planalto.
É pelo CadÚnico que o governo federal paga o benefício social. Famílias que não recebiam o Bolsa Família, mas se enquadram em situação de pobreza ou extrema pobreza (renda até R$ 200 por pessoa e que possuem, em sua composição, gestantes ou pessoas com até 21 anos incompletos), podem se cadastrar para tentar receber o benefício, agora com novo nome.
— Digamos que um cidadão perdeu o emprego, mudou a configuração, e ele hoje está na faixa de pobreza ou extrema pobreza. Esse cidadão vai buscar o cadastramento no CadÚnico, passar pela avaliação e, se passar, vai compor o benefício — afirmou Roma.
O registro no CadÚnico pode ser feito em centros de assistência social de municípios (Cras) ou nas secretarias estaduais e municipais, de acordo com cada localidade. Nos últimos dias, muitas pessoas procuraram os locais para tirar dúvidas, atualizar o cadastro ou na tentativa de entrar no Auxílio Brasil frente ao fim dos pagamentos do auxílio emergencial, outro benefício dado pelo governo excepcionalmente durante a pandemia da covid-19 e que terminou em outubro. 
PEC dos Precatórios
O governo federal também busca complementar os benefícios do Auxílio Brasil para que as famílias recebam um valor mínimo de R$ 400 até dezembro de 2022. O pagamento do benefício temporário, porém, depende da aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que foi enviada ao Senado nesta semana após aprovação na Câmara dos Deputados.
A proposta irá limitar o pagamento dos precatórios (dívidas reconhecidas pela Justiça a serem pagas pela União) e mudar o cálculo do teto de gastos do governo federal. Isso irá abrir espaço no caixa do governo de R$ 91 bilhões, segundo cálculos do Ministério da Cidadania — parte do dinheiro “extra” será destinado para o Auxílio Brasil.
João Roma se disse “ansioso e confiante” sobre tramitação da PEC no Senado e afirma que conta com a sensibilidade dos parlamentares para garantir a aprovação da proposta o mais breve possível.
A PEC dos Precatórios começará a tramitar no Senado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Davi Alcolumbre (DEM-AM). Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado, será o relator do texto no Senado.  

 
 
 
Fonte: Gaúcha ZH
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