Novo mapa de risco mostra apenas duas regiões de SC em estado gravíssimo para Covid-19.

Na atualização do governo do Estado divulgada neste sábado (14), outras duas regiões saíram do

Novo mapa de risco mostra apenas duas regiões de SC em estado gravíssimo para Covid-19.

A Matriz de Risco Potencial divulgada neste sábado (14), pelo Governo de Santa Catarina mostra que apenas duas regiões do Estado permanecem classificadas com o risco Gravíssimo (cor vermelha). Apenas o Nordeste e Foz do Rio Itajaí permanecem no nível máximo de atenção para a Covid-19.

As regiões do Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo-Oeste, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Oeste, Planalto Norte e Xanxerê foram classificadas com o risco Grave (cor laranja). Outras sete regiões estão classificadas com o Risco Alto (cor amarela): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo-Sul, Laguna, Meio-Oeste e Serra Catarinense.

De acordo com a cientista de dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Bianca Vieira, a melhora do cenário em Santa Catarina apresenta melhora significativa principalmente devido ao avanço da vacinação. “Há redução no número de óbitos e no quesito de capacidade de atenção, que avalia a ocupação em UTIs, conforme a vacinação é ampliada”, disse. ”Temos pouco mais de 20% da população vacinada com a segunda dose e à medida que avançamos na imunização, transformaremos essa mapa em um cenário mais confortável para a nossa população”.

::: Confira como ficou a Matriz de Risco Potencial neste sábado, 14 de agosto

Como a Matriz classifica o risco das regiões

A matriz continua organizada em quatro dimensões de prioridade atuais, que são Gravidade, Transmissibilidade, Monitoramento e a Capacidade de Atenção.

A variável de óbitos na semana por 100 mil habitantes continua como Gravidade, por ser a informação epidemiológica mais precisa. A dimensão traz também a tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave para avaliação por 100 mil habitantes. A taxa de transmissibilidade (Rt) é agrupada com o número de infectantes por 100 mil habitantes na dimensão de Transmissibilidade.

Já a dimensão de Monitoramento avalia as variáveis de cobertura vacinal em maiores de 18 anos com segunda dose ou dose única completa, bem como a variação de número de casos semanal.

A capacidade de atenção permanece como taxa de ocupação de leitos de UTIs Adulto SUS Reservado para Covid-19. A oferta de leitos de UTI Covid ponderada por 100 mil habitantes ainda não será considerada nesta versão da Matriz.
 
 
 
Fonte: Rádio Raio de Luz FM / Inácio Rohden com informações da Secretaria de Estado da Saúde - SES
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