Nova regra para definição do frete vai dar mais previsibilidade ao setor de transportes.

Rodoviário de cargas devem passar a reajustar o valor sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional para mais ou para menos.

Nova regra para definição do frete vai dar mais previsibilidade ao setor de transportes.
Empresários do setor de transportes dizem que a nova regra para a definição do frete no Brasil vai dar previsibilidade ao setor, facilitando o cálculo dos custos de contratação e os ganhos dos caminhoneiros. A partir da medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional, a Agência Nacional de Transportes Terrestres pode atualizar os valores mínimos do frete rodoviário de cargas sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional para mais ou para menos. Até então, o reajuste da tabela ocorria apenas quando havia elevação de 10% ou a cada seis meses. O presidente do sindicato das empresas de transporte de cargas de São Paulo, Adriano Depentor, afirma que o novo gatilho permite uma negociação prévia do frete, já considerando possíveis mudanças no valor. “Isso para o carreteiro é excelente, porque baliza ele na hora da contratação pela empresa. E também as empresas para com seus embarcadores. É um argumento técnico e de fácil explicação, sem muita contestação”, diz.
Os sucessivos aumentos do preço do diesel provocados por fatores internos e externos voltaram a gerar insatisfação entre os caminhoneiros. Depentor reforça que a nova fórmula do cálculo do frete veio em boa hora, já que o segmento sofre com as variações do câmbio e do preço do diesel. “Embora cause um desgaste, um desconforto na hora de você estar sempre repassando o frete para o embarcador, que normalmente tem um orçamento fechado, mas em um momento desse, turbulento, de oscilações de preço de dólar, diesel, preço do barril alterando significativamente por N motivos, já muito discutido, guerra, pós-pandemia, toda essa estrutura, não deixa de ser, tecnicamente, uma ferramenta muito boa”, defende. O último reajuste da tabela do frete ocorreu em julho, com aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação.
 
 
 
Fonte: JOVEM PAN
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