No primeiro jogo sem Renato, Grêmio fica no 0 a 0 com o Caxias e segue como vice-líder.

Partida atrasada do Gauchão, disputada nesta sexta-feira (16), teve poucas chances de gol.

No primeiro jogo sem Renato, Grêmio fica no 0 a 0 com o Caxias e segue como vice-líder.

No primeiro jogo após a saída de Renato Portaluppi, o Grêmio teve uma atuação apagada, talvez reflexo do mau momento com a perda do técnico e a eliminação na Libertadores para o Independiente del Valle. Em jogo de poucas situações de gol e muitas faltas, o Tricolor ficou no 0 a 0 com o Caxias na noite desta sexta-feira (16), no Estádio Centenário, em partida atrasada da 1ª rodada do Gauchão.

O técnico interino Thiago Gomes terá pouco tempo para corrigir os problemas da equipe, já que o Grêmio voltará a campo no domingo, às 20h, para enfrentar o Novo Hamburgo, na Arena, no último compromisso antes da estreia na Copa Sul-Americana diante do La Equidad, na quinta-feira, também em casa. No final de semana, Renato deverá ir ao CT Luiz Carvalho se despedir dos ex-comandados. Na sexta-feira, o treinador passou por novo teste para covid-19 e obteve resultado negativo para a doença após 11 dias de isolamento.

Com o empate na Serra, o Grêmio permaneceu em segundo lugar no Gauchão, com 18 pontos, a dois do Inter. O Tricolor irá recuperar a liderança se vencer o Novo Hamburgo, pois o Colorado já jogou nesta rodada. Um triunfo sobre o Anilado também valerá a confirmação da classificação matemática para as semifinais do Estadual.

Os novos contratados Rafinha e Thiago Santos foram novidades no time do Grêmio que teve os jovens Ferreira, Jean Pyerre, Pepê e Ricardinho formando o quarteto ofensivo no Centenário. Mesmo com tantos jogadores de reconhecida qualidade no ataque, o Tricolor fez um primeiro tempo pouco criativo. 

O jogo como um todo foi fraco nos primeiros 45 minutos. Uma prova disso foi que a partida teve apenas seis finalizações, três de cada lado, mas apenas uma foi no gol, do Caxias. O número de faltas é que se mostrou alto, 29 ao todo - 15 do time da casa, 14 dos visitantes.

O maior problema do Grêmio esteve na incapacidade da equipe de traduzir a sua alta posse em chances. O Tricolor teve o controle da bola, 67%, mas rodou demais sem encontrar espaços. Com Ferreira e Pepê recuando muito, o time ficou sem profundidade e Ricardinho acabou isolado no ataque. Outro problema esteve na pouca capacidade de avanço pelo lado esquerdo com o improvisado lateral Felipe. Assim, Rafinha era a principal válvula de escape pelo lado. O novo reforço mostrou qualidade em algumas jogadas pela direita, mas não conseguiu fazer com que seus cruzamentos se transformassem em chances de gol.

Mesmo isolado, Ricardinho conseguiu fazer o lance mais bonito da primeira etapa. Aos 13, ele recebeu de Ferreira na área, dominou e deu uma bicicleta que que passou cima do gol.

Na saída para o vestiário, o volante Thiago Santos reconheceu a dificuldade de criação time gremista. 
— Nem deu tempo para treinar essa equipe em razão do calendário, mas estamos nos comportando bem. Temos de caprichar no último terço do campo para tentar fazer o gol e sair com a vitória — avaliou.

Apesar da atuação ruim do Grêmio, o interino Thiago Gomes optou por manter a mesma equipe para o segundo tempo. No Caxias, Diogo Oliveira entrou no lugar do amarelado Jhon Cley. O jogo era mesmo de tentativas de bicicleta. Aos 2, Thiago Santos tentou dessa forma após cobrança de escanteio e mandou a direita do gol de Marcelo Pitol.

O Tricolor, pelo menos, teve um maior ímpeto na etapa final. Se ainda não conseguia penetrar na área do Caxias, começou a tentar em chutes de média distância. Primeiro, Felipe bateu com desvio aos 14. Um minuto depois, Ferreira finalizou colocado e Marcelo Pitol defendeu em dois tempos. 

Com o placar permanecendo no zero, Thiago Gomes mexeu pela primeira vez aos 22 minutos. Elias e Lucas Silva entraram nos lugares de Ricardinho e Thiago Santos.

E nos pés de Elias caiu a grande chance para o Grêmio furar a retranca do Caxias. Aos 34, a bola sobrou livre quase em cima da linha após chute cruzado de Ferreira e ele fez o mais difícil. Com o gol totalmente aberto, chutou nas mão de Pitol que estava junto à trave. Foi um erro difícil de entender, mas que refletiu bem a partida de baixa qualidade técnica disputada no Estádio Centenário, que terminou da única forma possível: sem gols.

 

 
 
 
Fonte: Gaúcha / ZH
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