Levantamento revela mais de 135 mil depósitos com água parada.
Recipientes móveis como pratinhos de plantas, baldes e lixo foram os mais inspecionados e podem se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
O novo LIRAa (Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti) de 2022, foi divulgado na última quinta-feira (8) pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) e apontou mais de 135 mil depósitos de água parada no Estado.
Em 2022, 135.369 depósitos foram inspecionados, sendo que os mais predominantes foram: pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (36,3%), lixo e sucata (27%) e os recipientes fixos, como calhas e piscinas (17,5%).
A pesquisa revelou, ainda, que 20 municípios (15,2%) apresentam médio risco e 112 (84,8%) apresentam baixo risco de transmissão de dengue chikungunya e Zika.
Nenhum município infestado com o mosquito foi classificado com alto risco de transmissão. No levantamento do ano passado, 8,6% dos municípios apresentavam alto risco de transmissão das doenças e a maioria, 46,6% foi classificada como médio risco.
Os recipientes inspecionados são os que contém água e que podem vir a ser criadouros para reprodução do mosquito da dengue. Nessa atividade realizada no mesmo período do ano passado, foram inspecionados 52.405 depósitos.
Conforme definido pela Estratégia Operacional do Estado de Santa Catarina, os municípios considerados infestados pelo mosquito devem realizar o levantamento duas vezes ao ano. Ao todo, 132 municípios fizeram a pesquisa.
De acordo com a gerente de zoonoses, Ivânia Folster, “o objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios conheçam sua realidade e tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de controle do mosquito Aedes aegypti, neste momento que antecede o período de maior ocorrência de casos”.
Um resumo de todas as ações de combate ao mosquito realizadas pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) foi apresentado na ocasião. Elas englobam apoio técnico às equipes do município, capacitação de profissionais, aplicação de inseticidas e repasse de recursos financeiros para enfrentamento da epidemia. Confira o boletim completo do LIRAa.
Ações que dependem da população
O controle do Aedes aegypti depende das ações de toda a população, que se realizadas uma vez por semana contribuem para a redução do risco de transmissão de doenças.
Esses cuidados alinhados com as ações d poder público, de vigilância e controle da doença, reduzem o risco de transmissão.
Dengue em Santa Catarina
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Dive/SC, já foram confirmados 83.142 casos de dengue, desses, 80.620 são com transmissão dentro do estado e 26 casos de chikungunya.
Saiba quais as formas de prevenção
Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
Mantenha lixeiras tampadas;
Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
Mantenha ralos fechados e desentupidos;
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
Fonte: ND mais - notícia do dia
Veja também
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\Envie sua mensagem e assim que possível estaremos respondendo!
Esse site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar o acesso, você concorda com nossa Política de Privacidade. Para mais informações clique aqui.
Comentários