No decorrer do trabalho investigativo, a autoridade policial apurou que o bebê estava brincando no jardim da residência com dois irmãos e um primo, todos crianças. O bebê, por alguns minutos, ficou sozinho no local e gatinhou até um buraco que havia sido construído para drenagem do terreno (foto acima). O buraco tinha cerca de 60 centímetros de largura e quase o mesmo tamanho de profundidade. Conforme a Delegada de Polícia Civil, Joelma Alberton, no dia dos fatos foi apurado que, cerca de 30 centímetros daquele buraco estava com água. 

A Delegada explicou ainda que o local tinha sido fechado com pedras e pedaços de madeira, porém, uma das pedras havia caído no buraco, deixando aberto um espaço por onde o bebê acabou caindo e se afogando.

Conforme relatado à Polícia Civil, a mãe do bebê havia entrado na residência e estaria encaminhando atividades escolares relacionadas a sua profissão e que, em menos de cinco minutos, o acidente aconteceu.

A Delegada responsável pelo caso contou ao jornalismo da Rádio 103 FM que a investigação apurou que em nenhum momento houve a intenção, de nenhuma pessoa, em causar a morte do bebê. Por outro lado, conforme a Delegada, o fato poderia ter sido evitado se houvesse uma vedação mais adequada no buraco onde o bebê caiu e se afogou. 

Para a Polícia Civil, houve um erro quando a responsável pela criança confiou à outras crianças a segurança do bebê. Por fim, foram encerradas as diligências necessárias e agora o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Públicos para análise e as respectivas conclusões.