Inter vence o Santos e retoma a vice-liderança do Brasileirão.

Com gol de De Pena no primeiro tempo, time de Mano Menezes fez 1 a 0 no Beira-Rio.

Inter vence o Santos e retoma a vice-liderança do Brasileirão.

Entre o ranço e o voto de confiança, a torcida colorada escolheu a segunda opção. Como recompensa aos 30 mil presentes no Beira-Rio neste sábado (1), o Inter passou um pano na mancha deixada no empate com o Bragantino, na quarta-feira (26) e limpou a sua barra ao vencer o Santos por 1 a 0, em uma atuação animadora na primeira parte do jogo.
Os três pontos somados na 29ª rodada do Brasileirão fizeram o clube gaúcho retomar a segunda colocação na tabela, já que o Fluminense foi derrotado pelo Atlético-MG. Com 63 pontos, o Inter está a sete do líder Palmeiras, que entra em campo contra o Botafogo, na segunda-feira (3). O Flu segue com 51.
O que faltou no jogo do meio da semana sobrou neste sábado. Com os retornos de Bustos e Johnny e a escolha por Mauricio em detrimento de Alan Patrick, o Inter apresentou outra postura, com um outro grau de incisividade. O trio de novidades adicionou vigor ao time colorado. A energia extra fez a diferença.
Em alta intensidade, os colorados minaram o Santos nos primeiros 15 minutos de jogo. A posse de bola foi retomada a cada pouco, seguida de uma saída vertical ao ataque. Pedro Henrique, Alemão e Mauricio pareciam se multiplicar para evitar que o Santos avançasse, mascando a jogada e facilitando a roubada de bola no setor seguinte do campo. Até os 13 minutos foram três arremates com algum perigo, dois desferidos por PH e um por Bustos. 
O lance do argentino foi o mais claro. De dentro da grande área, livre, ele chutou desviado. Aos 43 minutos, um lance similar voltou a cair no seu pé direito. O destino da bola foi o mesmo. Para desespero do jogador, que se atirou no gramado e recebeu apoio da torcida. 
Na meia hora entre um lance e outro protagonizado pelo lateral, o Inter marcou três gols. Dois deles (bem) anulados, ambos por impedimento, e outro que entrou na contagem do placar. Aos 23 minutos, o confronto estava mais encruado. A equipe gaúcha precisou ter maior paciência, com muitos passes laterais até a brecha surgir em uma tabela entre Bustos e Mauricio. O defensor centrou e encontrou De Pena livre. Sem dominar, o uruguaio tocou na bochecha da rede do gol defendido por João Paulo.
No primeiro terço da etapa final. Mano Menezes adotou um posicionamento oposto para os seus comandados. Saiu a intensidade, entrou a cautela. Como em tantos outros jogos, após adquirir vantagem, o Inter recuou, esperou o adversário e tentou o êxito através de contra-ataques. Demorou muito tempo para que João Paulo voltasse a fazer algum tipo de intervenção.
Keiller tampouco precisou efetuar uma grande defesa — havia feito uma no primeiro tempo —, mas os paulistas rondam com constância e perigo a área dos donos da casa. Com o Beira-Rio animado, o treinador colorado aproveitou o ambiente para colocar Alan Patrick e Liziero (e não Edenilson) nas vagas de Mauricio e Johnny.
As mudanças deram um pouco de respiro ao Inter. O Santos diminuiu o seu apetite ofensivo e a meta de Keiller não foi ameaçada. A equipe colorada conseguiu atacar com maior constância, mas sem conseguir ampliar a vantagem. No fim do jogo, entre vaias, logo silenciadas pelos aplausos, Edenilson entrou em campo para disputar a sua partida de número 300 pelo clube.

 
 
 
Fonte: Gaúcha ZH
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