Inter sofre e apenas empata com o rebaixado Guarany de Bagé.
Gols da partida foram marcados por Marcos Paulo, pela equipe de Bagé, e Caio Vidal no lado Colorado.
Vencer na tarde deste sábado o rebaixado Guarany era essencial para o Inter tranquilizar o caminho para as semifinais do Gauchão. O Colorado, porém, sofreu e ficou apenas no empate em 1 a 1 com os donos da casa. Os gols da partida foram marcados por Marcos Paulo, pela equipe de Bagé, e Caio Vidal no lado do Inter
O Inter, agora, se recompõem para enfrentar o maior rival nas semifinais. O Gre-Nal será no próximo sábado, no Beira-Rio. O jogo de volta será na Arena, no dia 23. O Guarany, por sua vez, encerra sua participação honrosa no Gauchão. Com apenas cinco pontos e na última colocação, a equipe de Bagé está rebaixada para a Divisão de Acesso.
Mesmas dificuldades do Gre-Nal
De largada, surpresas na escalação. Esperava-se que Alexander Medina repetisse o elenco que venceu o Gre-Nal. Porém, o que se viu foi a rodagem da equipe e a opção por jogadores até então não utilizados, como Gustavo Maia e Matheus Cadorini.
Apesar de cumprir tabela, foi o Guarany que começou assustando no primeiro minuto de jogo. No bate e rebate na defesa do Inter, Marcos Paulo ficou com a sobra. Daniel se engrandeceu e fechou o ângulo. Os donos da casa voltaram a assustar na marca dos sete. Jarro Pedroso recebeu na esquerda, invadiu a área e bateu cruzado.O goleiro do Inter espalmou para o centro e quase mandou na cabeça de Juninho Tardelli, que não aproveitou o rebote.
Pelo lado do Inter era nítido que a equipe de Medina não entrou em campo. O Colorado assustou com um chute de fora da área de Maurício, aos 18, que foi para fora. Os donos da casa aproveitaram o melhor momento e inauguraram um placar. Juninho Tardelli aproveitou o erro na saída de bola de Kaique Rocha e tocou para Marcos Paulo. O atacante chutou forte no canto direito de Daniel, que esmurrava o chão enquanto o Guarany comemorava. 1 a 0, aos 20 minutos da primeira etapa.
Em um raro momento de criação ofensiva, o Inter chegou a meta de Otávio com Gabriel. O volante recebeu de D’Alessandro, ajeitou para o arremate, mas a bola foi direto para fora. Aos 39, quase correndo contra o tempo de maneira afobada, Matheus Cadorini recebe às costas da defesa e chuta cruzado. O goleiro Otávio defendeu em dois tempos e segurou o perigo.
A primeira etapa em Bagé serviu para constatar que o Inter apresentou as mesmas dificuldades do Gre-Nal. Construção e, principalmente, erros de passe, foram os dois pontos que contribuíram para que o primeiro tempo terminasse com o Colorado atrás do placar.
Caio Vidal evita a derrota
A segunda etapa começou ainda mais desconexa pelo lado do Inter. O mesmo cenário apático do lado vermelho se manteve. Em diversos momentos, o elenco de Medina parecia esquecer fundamentos básicos como passe e marcação.
Em má fase com a camisa vermelha, Víctor Cuesta tentou o cruzamento, mas a bola quase foi parar nas bandeirinha de escanteio. Bustos segurou e tocou para Maurício, que errou novamente o lançamento. O cronômetro marcava nove minutos.
Pressionado, Medina deixou de lado a preservação. O treinador sacou Gustavo Maia e Jhonny para colocar David, pelo lado esquerdo, e Edenílson como um segundo volante. Aos 19, uma primeira movimentação tomou forma. D'Alessandro acionou o atacante entre os zagueiros. David dominou com o peito, mas perdeu o controle da bola, que foi direto nas mãos de Otávio.
Em mais uma boa jogada, aos 23, D’Alessandro enfiou a bola para Edenílson na entrada da grande área pela direita. O volante cruzou na medida para Cuesta, que entrava em projeção. O cabeceio igualaria a peleia, mas Otávio fez boa defesa. O goleiro apareceu novamente aos 34 para defender uma pancada de David.
Quisesse o destino que Caio Vidal empatasse o placar no Estrela D’Alva, ele que entrou no lugar do ídolo D’Alessandro. Aos 36, Cadorini encontrou Vidal, que avançou pela ponta direita e bateu forte de canhota, vencendo Otávio. 1 a 1 em Bagé.
Com o empate na Rainha da Fronteira, o Inter mantém viva chance, em partes, de confirmar a boa fase. Resta saber agora quais serão os próximos passos de Medina, que ainda possui uma pressão do tamanho de um caminhão sobre os ombros por conta da má atuação no Estrela D’Alva.
Fonte: Correio do Povo
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