Inter aplica 4 a 0 no Táchira e se recupera na Libertadores.

Cuesta, Patrick, Galhardo e Yuri Alberto marcaram os gols do Colorado contra os venezuelanos.

Inter aplica 4 a 0 no Táchira e se recupera na Libertadores.

Com um primeiro tempo arrasador, o Inter não teve dificuldades para superar o Táchira e, pelo saldo de gols, dormir líder de seu grupo na Libertadores. O 4 a 0 (gols de Cuesta, Patrick, Galhardo e Yuri Alberto) deu à equipe de Miguel Ángel Ramírez a primeira posição até que Always Ready e Olimpia se enfrentem, nesta quarta. Se os paraguaios vencerem por um ou dois gols, os colorados terminam a segunda rodada na primeira posição.

Ramírez manteve Rodinei na lateral, depois da grande atuação de sábado, mas devolveu Cuesta e Moisés ao time. No meio, o trio teve Dourado, Edenilson e Mauricio, de volta como titular. No ataque, Patrick começou pela esquerda, Palacios pela direita e Galhardo como centroavante. Taison ficou como opção no banco, assim como Yuri Alberto. O goleiro Daniel acabou fora do jogo — teve teste inconclusivo para covid-19 e, por precaução, foi isolado.

O começo da partida foi de erros defensivos do Inter. Em duas falhas individuais, uma de Dourado outra de Cuesta, o Táchira até ameaçou, mas na primeira o chute foi alto e na segunda, Lomba, atento, saiu para impedir.

Como era de se esperar, o domínio da bola era colorado, mas faltava o detalhe para concluir. Um exemplo disso ocorreu aos 10 minutos. Foi em uma trama de Edenilson e Palacios, que passou de calcanhar a Rodinei, mas o lateral cruzou em cima da zaga.

O primeiro chute na direção do gol foi de Mauricio. Aos 18, ele recebeu na entrada da área e bateu. O goleiro espalmou e o zagueiro salvou pouco antes de Galhardo. Na cobrança deste escanteio, aos 19, Rodinei botou na cabeça de Cuesta. O zagueiro argentino aparecia atrás de todo mundo e superou Varela, Inter 1 a 0. 

O gol acendeu ainda mais o time. Galhardo recuperou bola no meio-campo e entregou a Edenilson. O camisa 8 arrancou pela direita e deu a Palacios, que passou a Moisés. De primeira, de fora da área, o lateral deu uma paulada, que teve leve desvio da defesa e saiu. Novo escanteio, nova cobrança excelente de Rodinei, nova cabeçada certeira de Cuesta. A diferença é que, desta vez, Varela fez grande defesa.

A pressão seguia intensa e voltou a virar gol aos 23. Edenilson fez um lançamento longo, Galhardo entrou livre, ganhou no corpo de Trejo, driblou Vivas, mas perdeu tempo e passou a Mauricio, que, apertado, dividiu com o goleiro. 

No rebote, Patrick apenas colocou para a rede. O Inter voltou a correr riscos aos 27. Na primeira vez em que o Táchira chegou com bola trabalhada, Hernández recebeu na área, bateu cruzado e a bola passou em frente ao gol, sem ninguém para completar.

Passado o susto, o time de Ramírez se impôs novamente. Com troca de passes e aproveitamento do espaço, levava perigo a todo momento aos venezuelanos. Galhardo e Palacios tabelaram pela direita, mas o centroavante não concluiu, mesmo tendo espaço, tentou passar de calcanhar e Mauricio não alcançou.

A superioridade era tamanha que o terceiro gol chegou antes do intervalo. E partiu de uma ação já manjada. O Táchira cometeu falta no meio do campo. Enquanto os jogadores se organizavam, Cuesta cobrou rápido e encontrou Galhardo com apenas um zagueiro pela frente. O atacante superou o defensor na força e, com qualidade, tirou o goleiro: 3 a 0.

O Inter voltou do intervalo sem trocas, aumentando a expectativa pela reestreia de Taison. E o segundo tempo começou no mesmo ritmo que havia acabado o primeiro. Aos cinco minutos, Edenilson encontrou Patrick em velocidade, entrando sozinho pelo meio. Ele bateu e a bola explodiu no rosto do goleiro, que salvou.

Varela voltaria a brilhar aos 10. O Inter fez uma cobrança ensaiada de escanteio, Mauricio recebeu de Moisés e cruzou. Dourado voou e cabeceou, mas o goleiro defendeu. Aos 13, um problema para os colorados. Palacios, que já tinha levado amarelo, cometeu falta na entrada da área. O árbitro aplicou-lhe a segunda advertência e, por consequência, o vermelho.

As providências de Ramírez para reposicionar seu time com um a menos foram chamar Yuri Alberto e Marcos Guilherme. Eles entraram nos lugares de Galhardo e Patrick. O time ficou no 4-4-1, com Marcos Guilherme aberto na direita e Maurício na esquerda.

Os contra-ataques eram perigosos para o Inter, principalmente porque Yuri Alberto conseguia vantagem nas jogadas de pivô. Em uma delas, escorou para Dourado, que armou para Edenilson, mas não houve conclusão. Aos 28, mais duas trocas. Rodinei levou uma pancada no pé e deu lugar a Rodinei. Ao mesmo tempo, Nonato entrou na vaga de Edenilson.

No minuto seguinte, Mauricio achou Yuri Alberto em velocidade, ele ganhou da defesa na corrida e, frente a frente com o goleiro, apenas deslocou. Era o quarto, goleada consumada.

Mesmo com a desvantagem numérica, o Inter seguia levando mais perigo. Marcos Guilherme recebeu pela direita e tentou fazer por cobertura, mas errou. Depois, Nonato foi o último a participar de uma jogada envolvente, batendo forte, mas Varela defendeu.

A última troca... não foi Taison. Praxedes se preparava para entrar quando sentiu dores na perna. Pedro Henrique entrou em seu lugar. Sem a entrada do camisa 10, restou ao Inter administrar os minutos finais e dormir na liderança do grupo na Libertadores. 

A derrota da estreia está recuperada.

 

 

 

Fonte(s): Gaúcha / ZH
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