O Inter planeja fixar o Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, como sede até a volta ao Beira-Rio, prevista para julho ou agosto. São três os motivos para que o local seja o favorito do clube para mandar seus jogos: a curta distância de Porto Alegre, a presença massiva de colorados na região e as boas condições do gramado.

Quanto à distância, são cerca de 280 quilômetros entre Porto Alegre e Criciúma, o que facilita a logística colorada e o deslocamento de torcedores. O Inter planeja voltar a treinar no Rio Grande do Sul em 10 de junho, no CT de Alvorada, e o clube entende que viajar de ônibus até Criciúma é mais confortável do que o deslocamento de avião até outros locais.

O segundo motivo é o grande número de colorados na região. A intenção do Inter é a de transformar o Heriberto Hülse em um "alçapão", com boas chances de lotar o estádio, que tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas. 

Há, ainda, a possibilidade de o Criciúma atuar fora enquanto o Inter for mandante. Vilmar Guedes, presidente do clube catarinense, confirmou a situação a GZH:

— Estamos abertos, desde que não comprometa o nosso calendário e que o gramado tenha o tempo de espera mínimo necessário.

O custo para o Inter mandar os jogos no Heriberto Hülse se aproxima de R$ 500 mil, e a expectativa é de que o tema avance em breve. No próximo dia 13, o clube mandará a partida contra o São Paulo no Heriberto Hülse. Caso o técnico Eduardo Coudet aprove o local, ele deverá virar a "casa" colorada até o retorno ao Beira-Rio.

Entretanto, os dirigentes colorados evitam confirmar o local dos próximos jogos por enquanto. Chapecó aguarda a oficialização como sede do duelo com o Corinthians, em 19 de junho.

Florianópolis e Caxias do Sul também estão na mira, mas têm desvantagens. A primeira cidade pela distância maior, e a segunda pela coincidência de Inter e Juventude atuarem em casa nas mesmas rodadas, como no dia 8 de junho, quando o Inter enfrentará o Delfín, pela Sul-Americana. Já o Centenário, estádio do Caxias, tem o gramado criticado.