Inflação perde força e avança 0,41% em novembro, mostra IBGE.
Desaceleração faz IPCA acumular alta de 5,9% nos últimos 12 meses, resultado que mantém a convergência do índice oficial de preços para o centro da meta.
Depois de encerrar o ciclo de deflações, a inflação oficial de preços do Brasil perdeu força ao subir 0,41% em novembro, na comparação com o mês de outubro (+0,59%), conforme informações divulgadas nesta sexta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme o IBGE, todas as áreas tiveram variação positiva em novembro. Porto Alegre teve a quarta maior variação em novembro, ficando com 0,42%. A variação acumulada no ano apresentou índice de 3,04%, enquanto a medida em 12 meses ficou em 3,90%.
O maior índice foi o de Brasília (1,03%), por conta da alta da energia elétrica (19,85%). Já a menor variação foi em Vitória (0,09%), especialmente por conta da queda de 22,25% nos preços das passagens aéreas.
Com o movimento de duas altas consecutivas de preços, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tem alta acumulada de 5,9% nos últimos 12 meses, o menor nível desde fevereiro de 2021 (5,2%). No ano, a variação é de 5,13%.
Mesmo com os dois aumentos consecutivos dos preços, o índice anual mantém sua convergência para a margem de tolerância da meta (de 2% a 5%), com cinco recuos consecutivos desde a marca de 11,89% registrada entre julho de 2021 e junho de 2022.
A movimentação foi motivada pelas deflações registradas nos meses de julho (-0,68%), agosto (-0,36%) e setembro (-0,29%), período em que o alívio no bolso dos consumidores foi influenciado pela redução das alíquotas do ICMS sobre gasolina e energia elétrica.
Somente em novembro, sete dos nove grupos de de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram altas, com destaques para as variações apresentadas pelos segmentos de transportes (+0,83%) e alimentação e bebidas (+0,53%). Juntas, as duas áreas responderam por cerca de 71% do índice no mês.
O ramo de vestuário (+1,1%) respondeu pela segunda variação consecutiva acima de 1%. Já o grupo saúde e cuidados pessoais (+0,02%) ficou próximo da estabilidade, o que mostra uma desaceleração em relação a alta apurada em outubro (+1,16%). A área de habitação (+0,51%), por sua vez, ganhou força na comparação com o resultado de outubro.
Fonte: Correio do Povo
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