Os pacientes internados por suspeita ou confirmação da doença causada pelo coronavírus, a Covid-19, permanecem em isolamento, sem contato físico com seus familiares.
Uma das formas mais comuns de se comunicar com as pessoas próximas, quando internado, é pelo telefone por meio de ligações ou chamadas de vídeo.
No Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste – Instituto Santé, além da tradicional visita virtual, a comunicação com membros da família também ocorre presencialmente, com um vidro instalado exclusivamente para esse contato, proporcionando segurança para todos os envolvidos.
O paciente Rodrigo de Oliveira, 42 anos, de São Domingos, está internado há mais de 10 dias e recebeu a Visita Segura da esposa e do filho na última sexta-feira (07).
Foi a primeira família a vivenciar a experiência. A gerente de enfermagem, Márcia Dreher, relata que as imagens falam por si.
“Estavam há dias sem se ver, somente por vídeo chamada. A Visita Segura foi importante para eles sentirem a energia um do outro e foi lindo”, diz Márcia.
A proposta visa trazer segurança, conforto e bem-estar emocional aos pacientes e familiares, oportunizando um momento especial, frente a frente, entre visitante e paciente.
O projeto é realizado no setor de enfermaria, com a coordenação da equipe multidisciplinar e de enfermagem da Unidade.
Diversas normas e critérios são avaliados no que se refere à saúde do visitante, tal como: a faixa etária; não apresentar comorbidades; não estar acometido pelos sintomas do novo coronavírus; não estar em isolamento devido a contato recente com contaminado, dentre outros estipulados em termo que é assinado pelo familiar/visitante.
A visita ocorre em horário marcado para que não altere a rotina de trabalho do Hospital. A gerente Márcia também explica que somente pacientes com longos períodos de internação poderão receber a Visita Segura.
Para a gerente, além de humanizar o serviço, o projeto consegue trazer um conforto para as famílias, visto que, desde o enfrentamento à Covid-19, o afastamento de pacientes e seus familiares deu-se, sobretudo, em virtude de questões sanitárias.
“É emocionante ver as famílias unidas, tocando as mãos, mesmo com um vidro entre elas. A energia não enxerga essa barreira e a visita revigora os pacientes, dando animo para a continuação do tratamento”, afirma.
Fonte: Ascom / Hospital Regional Teresinha Gaio Basso
Comentários