Hospitais do Extremo Oeste contestam exclusão das entidades da política hospitalar catarinense.

O município de Descanso foi sede de uma reunião, no começo desta semana,

Redação Web...

03/08/2020

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Hospitais do Extremo Oeste contestam exclusão das entidades da política hospitalar catarinense.

O município de Descanso foi sede de uma reunião, no começo desta semana, com representantes de hospitais do Extremo Oeste.

O diretor do hospital de Descanso, Paulo Cesar Busnello, explica que o encontro foi promovido pela Associação dos Hospitais de Santa Catarina, com a presença do diretor executivo.

O objetivo principal foi discutir ações de fortalecimento dos pequenos hospitais.

Ele comenta que há cerca de um mês as entidades da região já haviam se reunido para discutir as suas demandas e dificuldades, que são semelhantes nos pequenos hospitais.

Busnello cita que uma reclamação apontada na reunião desta semana por todos os representantes dos hospitais foi à atual política hospitalar catarinense.

O diretor do hospital de Descanso justifica que a política hospitalar catarinense é considerada injusta e não ouviu a opinião dos hospitais.

Paulo Cesar Busnello diz que as entidades deixam de receber vários recursos por não estarem incluídos neste plano.

Ele comenta que os pequenos hospitais são os mais prejudicados, pois Descanso e Iporã do Oeste, por exemplo, não foram incluídos nesta política, apesar de estarem contribuindo com o estado no enfrentamento à pandemia.

Ele lembra que na última semana os dois hospitais foram habilitados, com dez leitos cada um, para atender pacientes com coronavírus em estado de saúde considerado leve. Na região, apenas foram incluídos na política hospitalar catarinense os pequenos hospitais de Mondaí e Tunápolis, por disponibilizarem leitos de saúde mental, além do hospital regional de São Miguel do Oeste, que já é referência em Covid-19, tanto para casos leves ou graves do vírus.