Hospitais de SC dizem que não têm como pagar novo piso da enfermagem.
Em novo posicionamento, os representantes dos hospitais filantrópicos de Santa Catarina voltaram a enfatizar as dificuldades de se implementar o novo piso da enfermagem. Giovani Nascimento, presidente da Federação dos Hospitais de SC (FEHOESC), afirmou que o governo federal precisa informar qual será a fonte de custeio.
— Não podemos arcar com um custo que não é nosso — afirmou. Ele diz que o impacto do novo piso na rede privada e filantrópica catarinense é de R$ 500 milhões por ano.
Os hospitais filantrópicos e santas casas são responsáveis por 70% do atendimento SUS no estado. Os gestores hospitalares reclamam que aumentou a estrutura de pessoal e equipamentos durante a pandemia de Covid e houve recurso extra para isso, mas há o temor de ficar sem esse dinheiro garantido com o fim da pandemia.
— E a sociedade não admite mais a redução da oferta de serviços mas sem o dinheiro que veio com a Covid, como fica? — questiona Tércio Kasten, presidente Instituto Santé e vice-presidente da FEHOESC. Ele diz que somente nos dez hospitais administrados pelo Santé o impacto do novo piso será de R$ 750 mil/mês.
A lei aprovada em julho pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro está suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A corte deu 60 dias para que sejam informados o impacto financeiro para os atendimentos; nos serviços de saúde; e os riscos de demissões diante da implementação do piso.
O valor aprovado é de R$ 4.750.
O assunto foi discutido no Encontro Catarinense de Hospitais, que ocorre em Florianópolis e foi tema de debate no Conversas Cruzadas.
Fonte: Diário Catarinense
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