A mulher grávida de 36 semanas que estava desaparecida desde a quinta-feira (27) foi encontrada morta nesta sexta (28) em uma cerâmica de Canelinha, na Grande Florianópolis.
Duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com o crime. Segundo a Polícia Civil, uma delas é a amiga da vítima e o companheiro da amiga.
De acordo com o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, a vítima teve o ventre aberto e já não estava com o bebê quando o corpo foi encontrado.
Horas depois do crime, a amiga da vítima teria ido ao hospital de Canelinha apresentando a criança alegando que teve um parto espontâneo com a ajuda de terceiros.
A equipe médica constatou que não havia indícios de parto recente na paciente e encaminhou a criança ao hospital infantil de Florianópolis, pelo fato de que a criança apresentava cortes pelo corpo.
O companheiro da amiga da vítima foi detido na manhã desta sexta-feira no hospital da Capital. Já a mulher, que também teria envolvimento com o caso, foi detida em Canelinha.
Os suspeitos foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Tijucas, onde vão prestar depoimento e devem ficar detidos.
A mulher presa nesta sexta-feira, 28, suspeita de matar a amiga grávida e retirar o bebê chegou a compartilhar nas redes sociais um pedido de ajuda. A vítima do crime, Flávia Godinho Mafra, de 25 anos, tinha desaparecido na tarde de quinta-feira, 27, e vários amigos se mobilizaram nas redes sociais na procura por ela.
Uma das publicações sobre o desaparecimento de Flávia chegou a ser compartilhada pela mulher presa suspeita de cometer o crime. A publicação foi feita no Facebook às 6h desta sexta-feira, 28, horas antes do caso ser descoberto.
Conforme o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, a mulher admitiu o crime na delegacia, e teria dito que inventou a história de um suposto chá de bebê surpresa para atrair a vítima.
Ainda segundo o delegado, a suspeita conduziu a vítima para uma cerâmica desativada no bairro Galera, em Canelinha. Ao chegar no local, ela teria aproveitado um momento em que a amiga estava de costas para dar um golpe com um tijolo na cabeça da grávida, que caiu ao chão. Em seguida, ela teria dado mais golpes na vítima e utilizado um estilete para cortar a barriga e retirar a criança.
A mulher relatou ao delegado que simulou um parto espontâneo com a criança da vítima e ligou para o marido, que também foi preso depois. O bebê passa bem e está no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
.
Fonte: NSC Total
Comentários