O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, realizou a doação e o empréstimo de diversos medicamentos do “kit intubação” para os hospitais filantrópicos e unidades de saúde dos municípios catarinenses. As medicações são fundamentais para atendimento de pacientes acometidos da forma mais grave da Covid-19. Desde o início da pandemia, as doações ultrapassam os R$ 4 milhões e foram repassadas 203,6 mil doses.
Apesar de o abastecimento de medicamentos estar sob responsabilidade das unidades filantrópicas e municipais e o Governo do Estado ter feito repasses em valores para as aquisições, o Executivo estadual tem ampliado esforços para manter os estoques em um momento de grande aumento na demanda pelos insumos e risco de desabastecimento no mercado. Além de recursos e equipamentos repassados para garantir o enfrentamento à pandemia, também foram emprestados medicamentos que somam R$ 380 mil e 57.508 doses.
“Desde o início da pandemia, nos preocupamos em fazer o planejamento para garantir a oferta de medicamentos às nossas unidades de saúde. Com o agravamento do quadro, estamos redobrando os esforços para também auxiliar a rede filantrópica e municipal”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro. Em contato recente com o Ministério da Saúde, houve um pedido para a remessa de novos medicamentos a Santa Catarina.
Importação de medicamentos
O processo está em andamento e depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvida), o que deve ser concluído nos próximos dias. Na lista crítica de aquisições estão os medicamentos Atracúrio, Propofol e Rocurônio.
Nota técnica reforça protocolos de administração dos fármacos
Além disso, pede que os responsáveis pelas unidades de terapia intensiva (UTIs) e outros setores que também utilizam os medicamentos observem as recomendações de substituições possíveis, elencadas na recomendação. Por fim, orienta que os anestesiologistas, em procedimentos anestésico-cirúrgicos, priorizem a utilização de fármacos que não estejam sendo utilizados nas UTIs, como os anestésicos inalatórios e bloqueios regionais, desde que não venham a comprometer a segurança do ato anestésico-cirúrgico.
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