O governo de Santa Catarina já trabalha com a hipótese de importar a vacina chinesa diretamente do fabricante. A informação foi confirmada pela superintendente de Vigilância em Saúde da SES (Secretaria de Estado da Saúde), Raquel Ribeiro Bittencourt.
A projeção foi feita na tarde desta segunda-feira (14), após o cumprimento de agenda por parte do chefe da pasta, André Motta Ribeiro, juntamente com a superintendente Raquel. O objetivo dos encontros era a busca por soluções para tratar da vacinação contra a Covid-19.
“É uma possibilidade que pode ser avaliada pelo fato de oferecerem volume suficiente para a vacinação de boa parte da população catarinense”, destacou. “Solicitamos mais informações técnicas sobre o produto, mas, de qualquer forma, é necessário aguardar a sua aprovação pela ANVISA”.
Foram realizadas conversas com representantes da vacina Sinovac, originalmente da China, e com representantes do Instituto Nacional para Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani, de Roma (ITA).
Já sobre a vacina italiana, Raquel afirmou que foi oferecida a possibilidade de Santa Catarina participar dos testes da fase 3 do produto, por meio de uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
“Recebemos representantes da Câmara de Comércio Brasil-Itália, em reunião intermediada pelo deputado Ismael dos Santos e numa iniciativa em conjunto com a Comissão de Saúde da Alesc, para que os testes possam ser viabilizados aqui. Um fato positivo da vacina italiana é a possibilidade de transferência de tecnologia”, disse.
“Também solicitamos mais informações técnicas e iremos realizar uma nova reunião, com a presença de representantes da UFSC, para que possamos analisar novos elementos”.
O secretário André Motta Ribeiro destacou que o Estado segue alinhado com o Plano Nacional de Imunização do Governo Federal, acrescentando que o plano de vacinação de Santa Catarina está finalizado e deve ser divulgado até a próxima quarta-feira.
Ele ainda ressaltou que o Governo do Estado e a SES avaliam vários cenários, incluindo a possibilidade de aquisição de vacinas de forma direta, em caso de necessidade.
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