Aeroportos, estações de ônibus, transportes públicos, postos de gasolina e paradas de descanso são considerados locais com mais chances de transmissão de vírus causadores de síndromes respiratórias em Santa Catarina, conforme alertado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) nesta quarta-feira (5).
Em nota, o órgão alertou para o aumento dos casos de gripe e de Covid-19 no Estado. Segundo a SES, a transmissão comunitária dos vírus é preocupante e as medidas de segurança devem ser fortalecidas para enfrentar este novo panorama sanitário.
Dessa forma, a utilização de máscaras – de preferência N95 ou PFF2 – e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% deve ser constante, em todos os ambientes. Aglomerações devem continuar sendo evitadas, mas, caso saídas sejam necessárias, é importante manter o distanciamento social.A análise foi baseada nos dados publicados no último Boletim Epidemiológico da Covid-19, bem como no monitoramento diário dos casos pelo Estado. A confirmação da transmissão comunitária da variante Ômicron, o aumento dos casos de Covid-19 e a procura dos serviços de saúde por pessoas com síndromes gripais também foram fatores essenciais para o alerta.
Crescimento dos casosEm Santa Catarina, o período de tempo entre as semanas epidemiológicas 51 e 52 correspondeu a um aumento de 560% de novos casos de coronavírus em relação aos últimos sete dias. A tendência é que a média móvel de casos no Estado continue crescendo, especialmente nas regiões da Grande Florianópolis e na Nordeste, segundo a SES.
“Já estamos sentindo essa tendência de crescimento do número de casos, tendo em vista a grande procura da população pelos serviços de saúde, com alguns registros de superlotação e aumento de testes com resultado positivo para Covid-19”, ressalta o diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck.
“Dessa forma, é necessário reforçar as medidas de prevenção, assim como os serviços de saúde precisam estar preparados para o aumento na procura por atendimento”, frisou o diretor.Reforço na vacinação
A SES indica para a importância da continuação das ações de imunização no Estado, com a ampliação dos locais e horários para aplicação da vacina contra a Covid-19. Neste momento, é importante ficar atento ao intervalo entre as doses de reforço dos imunizantes.
A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) relembra que o intervalo da dose de reforço é de quatro meses após a segunda dose para os vacinados com duas doses das vacinas da Pfizer, Coronavac e AstraZeneca, e de dois meses após a dose única da Janssen.
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