As Gurias Coloradas contarão com uma peça importante para buscar a classificação à semifinal do Brasileirão Feminino. Após a derrota por 1 a 0 na partida de ida, o Inter terá de vencer a Ferroviária, em Araraquara, neste domingo (25), para avançar na competição nacional. Triunfo por dois ou mais gols de diferença dará a vaga às gaúchas. Agora, se a vitória vier por um gol, tudo será definido nos pênaltis.
E é aí que uma atleta pode fazer (ainda mais) diferença. Com 20 anos, Gabi Barbieri assumiu a titularidade nesta temporada e disputou todos os 18 jogos do Inter em 2023. No período, chegou a ser eleita a melhor goleira da rodada do Brasileirão Feminino por duas vezes, em votação popular promovida pela CBF. Agora, almeja repetir os bons desempenhos na partida mais importante do ano.
— Estou aproveitando da melhor maneira possível (a oportunidade de jogar), desfrutando o máximo disso. Treinei para isso, estava me dedicando muito. Quem me conhece, sabe o quanto eu trabalho para que possa ter as oportunidades que tenho. Estou muito feliz com a sequência que venho fazendo. Comecei o ano não muito bem, até porque estava sem ritmo de jogo, até na partida contra a Ferroviária, lá, acabei falhando no gol, mas são coisas que acontecem também. E, depois disso, consegui vir numa sequência boa de jogos, consegui ajudar a equipe muitas vezes e estou muito feliz. Vou seguir trabalhando para que possa continuar — conta, em entrevista ao podcast Resenha das Gurias, do Grupo RBS.
— Vou confessar que, antigamente, eu odiava pegar pênaltis (risos). Comecei a pegar pênaltis quando precisou nas semis do Brasileirão (sub-18, em 2020), ali que eu comecei a treinar mais. Mas tem toda uma preparação, a gente sabe que do outro lado tem batedoras excepcionais. Estudamos, treinamos com as nossas jogadoras, as meninas batem pênalti quase todos os dias. Mas é treino. Pênalti não é tanta loteria, é treino mesmo, aperfeiçoar a batida. Sobre as goleiras: queda, impulsão, estudar adversário. Tem muitos detalhes que temos de estar sempre atentas.
— Fizemos o que estava no plano (na primeira partida), um bom jogo. Até fiquei feliz pela partida que fizemos, isso dá uma esperança a mais também. Mas sabemos que vai ser difícil, até pelo adversário, que também é muito competitivo, tem muita história. Estamos aprimorando o que faltou no primeiro jogo, em questão de marcação, finalização. Então, estamos treinando e melhorando para que possamos executar no próximo embate — avalia.
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