Falta de chuvas pode elevar perdas na safra de soja em SC, alerta Epagri.
Diversas regiões do Oeste do Estado ainda não receberam precipitações suficientes.
Apesar das chuvas recentes, a seca continua causando perdas em Santa Catarina, segundo acompanhamento que vem sendo feito pela EpagriCepa. Diversas regiões do Oeste do Estado ainda não receberam precipitações suficientes e se não chover nos próximos 15 dias deve crescer o percentual de perda da safra de soja, alerta o engenheiro-agrônomo da Epagri, Haroldo Elias. Chapecó continua com racionamento de água e algumas cidades estão sendo abastecidas por caminhões pipa.
A última estimativa da Epagri, que faz o acompanhamento da produção agropecuária no Estado, é de perdas financeiras de R$ 4,2 bilhões com as reduções das safras de milho e soja impactadas pela seca.
No início do plantio da soja, a projeção da estatal era de colheita de 2,5 milhões de toneladas, mas a falta de chuvas já causou redução da superior a 500 mil toneladas, cerca de 22%, informa Haroldo Elias. Como a cultura ainda está em desenvolvimento, o risco de redução continua. Até agora, as perdas são avaliadas em R$ 1,98 bilhão.
O volume total de produção de milho no início do plantio era estimado em quase 2,8 milhões de toneladas em SC, mas a falta de chuvas causada pelo fenômeno La Niña gerou perda de 1 milhão de toneladas, cerca de 35% do total, avaliado em R$ 1,67 bilhão. Segundo o engenheiro-agrônomo, no caso do milho a safra já está definida. No caso do milho silagem, as perdas são de 32,6%, o equivalente a R$ 550 milhões.
Essa redução de oferta já causou aumento de preços em Santa Catarina. A saca de milho estava em R$ 85 para o produtor e subiu para R$ 97. Nas agroindústrias, já custa cerca de R$ 105. A saca de soja, que estava em R$ 190, subiu para perto de R$ 200 nos portos catarinenses.
Fonte: Estela Benetti/ DC
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