Entenda como funciona o golpe do “promotor de justiça”, que vem sendo aplicado em SC.

Por telefone, estelionatário chegou a se passar por membro do Ministério Público do Estado na tentativa de conseguir dinheiro.

Entenda como funciona o golpe do “promotor de justiça”, que vem sendo aplicado em SC.

Um novo golpe está sendo aplicado em Santa Catarina. Desta vez, os golpistas estão se passando por membros e funcionários do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) para conseguir dinheiro. A tentativa de golpe com o nome da Instituição acontece de duas formas. Em uma delas, os estelionatários oferecem agendamento da vacinação contra a Covid-19. Em outra, informam sobre a realização de vistoria, em estabelecimentos comerciais e órgãos públicos, para fiscalização das medidas sanitárias de segurança contra o novo coronavírus.

 

Golpe da vistoria

De acordo com o MPSC, nos últimos dias, uma pessoa se passou por um promotor de Justiça e entrou em contato, por telefone, com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de um município do Oeste do Estado. O golpista disse que estava na cidade para vistoriar o órgão público e que, para isso, necessitaria de transporte e diárias no valor de R$ 450. Uma situação parecida também foi registrada em um município do Extremo-Oeste catarinense. O coordenador de Inteligência e Segurança Institucional do MPSC, procurador de Justiça Rui Carlos Kolb Schiefler, esclarece que “trata-se de um golpe, uma vez que, em hipótese alguma, um membro da Instituição solicitaria pessoalmente qualquer valor, por qualquer motivo”. Isso porque, quem subsidia a atuação dos promotores de Justiça, é o próprio Ministério Público.

 

Golpe do agendamento

Em outra situação, o golpista entra em contato, pelo aplicativo de mensagens WhatsApp ou por ligação, para confirmar o agendamento da vacina contra a Covid-19. Ele solicita um “protocolo”, isto é, um código de seis dígitos, que será enviado, via SMS, para o telefone da vítima. O código recebido por SMS, na verdade, é o próprio código de segurança do WhatsApp, enviado ao titular da conta do aplicativo, após o golpista tentar ativá-lo no aparelho dele. Caso esse código seja repassado, automaticamente, o golpista clonará a conta de WhatsApp da vítima e poderá enviar mensagens aos telefones cadastrados na lista de contatos. O objetivo principal é solicitar dinheiro emprestado ou pedir para transferir dinheiro a uma terceira pessoa. 

 

Orientação

O Ministério Público ressalta que, caso a pessoa receba solicitações como essas, deve imediatamente informar à Polícia e à Promotoria de Justiça da Comarca.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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