Enfermeiros de SC e trabalhadores de saúde em São José paralisam atividades nesta semana.
Manifestações pela defesa do piso salarial da enfermagem devem marcar esta quarta-feira (21); trabalhadores em São José reivindicam salários atrasados.
Os enfermeiros de Santa Catarina e os trabalhadores da Organização Social Mahatma Gandhi, contratada pela prefeitura de São José para administrar postos de saúde e unidades básicas, paralisam atividades nesta semana.
Conforme as orientações do Fórum Nacional da Enfermagem, esta quarta-feira (21) será um dia de manifestações por todo o Brasil em defesa do piso salarial da categoria. Assim, uma paralisação de 24 horas deve ser realizada, respeitando a realidade de cada local.
Em Florianópolis, uma Assembleia Geral Unificada deve acontecer às 13h30, na Praça Tancredo Neves, no Centro, segundo o SindSaúde/SC (Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Santa Catarina).
O piso salarial de enfermagem, que foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), foi suspensa pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) na última quinta-feira (15). Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.
Já em São José, os trabalhadores decidiram, por unanimidade, fazer uma paralisação nesta terça (20) e com previsão de início de uma greve na quinta. A prefeitura, porém, informou que uma reunião por volta das 15h deve ocorrer para tratar da situação.
Conforme o SindSaúde, eles reivindicam o atraso do pagamento dos retroativos, multa do reajuste anual e às condições de trabalho na empresa.
“Os trabalhadores estão lutando pelo direito ao reajuste anual, que está previsto em nossa Convenção Coletiva de Trabalho, desde sua aprovação, em maio deste ano. A empresa só passou a fazer pagamento mensal do reajuste a partir da chamada para a primeira assembleia dos trabalhadores. Nos diálogos entre a empresa e o sindicato, houve então o compromisso da associação em pagar os valores retroativos e a multa em até 30 dias. Esses valores se acumulam desde novembro de 2021, pela data-base da categoria”, afirma o sindicato.
“O prazo que a empresa deu para pagamento era até o dia 5/9, mas foi descumprido pela OS [Organização Social]. Para além disso, a associação não deu respostas ao sindicato sobre os motivos do atraso ou nova data para pagamento”, disse.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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