Enchentes no Rio Grande do Sul afetam produção de leite.

Enchentes no Rio Grande do Sul afetam produção de leite.
Foto: Ilustrativa

As enchentes que castigam o Rio Grande do Sul desde o final de abril também afetaram a produção de leite no estado. O Engenheiro Agrônomo Airton Spies, integrante da Aliança Lacta Sul Brasil destaca que 50% das 33 mil propriedades foram afetadas pela enchente e isso significa uma queda de 30% na captação de leite no estado. O Rio Grande do Sul representa 13% da produção brasileira, porém vem apresentando drástica duração. De acordo com Spies, em 2015 eram 80 mil produtores. Este número caiu para apenas 33 mil em 2023 e pela primeira vez na história Santa Catarina superou o volume de leite industrializado dos gaúchos. Minas Gerais segue em primeiro, Paraná em segundo e Santa Catarina em terceiro lugar e o Rio Grande do Sul na quarta colocação. Spies menciona que a Portaria do Ministério da Agricultura autoriza, por 90 dias, que as pequenas indústrias do Rio Grande do Sul, possam vender os produtos em todo o Brasil, independente de possuir inspeção nacional.

O preço pago no Brasil sofre influência internacional, especialmente pelo ingresso de leite em pó do Uruguai e Argentina. O Consultor Airton Spies informa que os preços internacionais estão em elevação e isso favorece também os produtores da região. Ele pondera que os produtos lácteos do Mercosul ingressam mais fácil no Brasil devido à falta de impostos, com base no acordo entre os países do continente. De acordo com Spies, as referências em produção de leite com eficiência são Nova Zelândia, Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Argentina e Uruguai. No Brasil, a produção supre o consumo interno de 25 bilhões de litros industrializados por ano. Airton Spies reforça que maior a produção depende de exportação e para isso é preciso reduzir custo de produção.

O excesso de chuva no Rio Grande do Sul e período de inverno geram benefícios aos produtores de leite da região. O Consultor Airton Spies comenta que é natural a redução na produção de leite nos meses de março, abril e maio, período de fim de pastagem de verão. O agrônomo lembra que o confinamento de parte do rebanho ameniza os efeitos da troca de pastagens. Segundo Spies, a região Sul tem benefício com maior produção e aumento do preço no inverno. Ele menciona que o valor de referência do litro do leite aumentou já no pagamento realizado em maio.

 

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