Em audiência pública da Comissão de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas disse que o governo avalia criar o Marco Legal das Ferrovias por meio de medida provisória. Segundo a Agência Senado, isso já é discutido em um projeto de novo marco legal para setor ferroviário, com objetivo de atrair investimentos privados. A ferrovia cortaria o país e inclusive passaria por Chapecó.
Na audiência pública, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) lembrou que o PLS 261/2018, do qual é relator, já conta com amplo entendimento, unindo parlamentares de todos os partidos e os todos setores envolvidos no transporte ferroviário.
O Ministro ainda citou que o Governo Federal tem um montante de 30 bilhões já contratados para investimentos em ferrovias. Ele citou ainda que a construção das estradas de ferro é uma cópia do que deu certo em outros países, a exemplo do Estados Unidos.
“Não tem ferrovia concedida nos Estados Unidos, têm ferrovia autorizada, mas aí é um absurdo que aqui no Brasil eu tenha um grande grupo que tenha um grande negócio bilionário e que tenha o desejo de investir, mas não pode pois a ferrovia é uma exclusividade do estado”, destacou Tarcisio.
O ministro ainda citou que a ferrovia seria fundamental, pois no país há muito interessados e todas as ligações feitas no Brasil para o estado de Santa Catarina seriam de grande importância.
“Nós teremos uma ferrovia de Lucas do Rio Verde até Rondonópolis, aí teríamos mais para baixo um rabicho de aracaju até Cascavel e para ligar Rondonópolis a Maracaju e depois Cascavel até Chapecó é daqui pra ali, isso significa que a poderosa indústria de proteína animal do Oeste de santa Catarina, poderá ser atendida por meio da iniciativa privada e por meio de autorizações”, disse o Ministro.
Tarcisio ainda citou que levar o grão de milho do Mato Grosso até o município de Chapecó e a região Oeste não será um grande desafio como é atualmente.
“Levar os grãos do Mato Grosso, o milho e a ração para Chapecó, para o centro de gravidade da indústria de proteína do estado de Santa Catarina, não será mais um grande desafio, por que outras autorizações terão surgido e aos poucos as lacunas serão fechadas, isso significa que vamos inserir o Brasil no modo ferroviário”, finalizou o ministro.
Fonte: CLICRDC
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