El Niño: 2023 deve ser o ano mais quente da história, mas 2024 pode superar a marca.

Ondas de calor, secas, incêndios florestais e enchentes devem ser mais frequentes, alerta organização.

El Niño: 2023 deve ser o ano mais quente da história, mas 2024 pode superar a marca.

O fenômeno El Niño deve afetar o clima no mundo até pelo menos abril de 2024. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) graças ao fenômeno, 2023 se encaminha para ser considerado o ano mais quente da história, e 2024 deve ser ainda pior.

O pico do El Niño está previsto para novembro, dezembro e janeiro, mas o desenvolvimento do fenômeno já é sentido em 2023. Antes, o ano de 2016 foi o mais quente registrado. O recorde é uma soma de vários fatores: El Niño forte e a alta nas emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

— Ano que vem será ainda mais quente. Isso é uma consequência clara da contribuição crescente das concentrações de gases do efeito estufa provenientes de atividades humanas —, diz o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

O que esperar para o verão em Santa Catarina

 

O secretário da OMM ainda alerta que eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas, incêndios florestais e enchentes serão mais comuns em algumas regiões e podem gerar maiores impactos.

Segundo o observatório europeu Copernicus, outubro de 2023 quebrou um recorde de temperatura: foi o mais quente já registrado em nível mundial. A temperatura média do ar foi de 15,3°C, 0,4°C acima do outubro mais quente anterior, o de 2019.

El Niño intenso

Segundo o meteorologista da Epagri/Ciram, Marcelo Martins, o El Niño este ano é considerado forte, caracterizado pelo aumento na temperatura da superfície do Oceano. No trimestre de agosto, setembro e outubro, essa temperatura ficou 1,5°C acima da média.

 

Além do calor, outra característica do El Niño são as chuvas intensas, como as de outubro em Santa Catarina. Durante mais de 10 dias, o Estado foi assolado por enchentes consecutivas.

Em outubro, Santa Catarina registrou mais de 400 milímetros de chuva, praticamente o dobro do esperado para o mês, que era de 250 milímetros em algumas regiões, como o Oeste.

No dia 31, o governo do Estado reconheceu situação de calamidade pública em quatro cidades: Laurentino, Rio do Oeste, Rio do Sul e Taió. Pelo menos 3,6 milhões de pessoas foram atingidas direta ou indiretamente pelas enchentes, o equivalente a 47% da população catarinense, e 153 municípios declararam situação de emergência (52% do total de cidades do Estado e 45% do PIB estadual).

 
 
 
Fonte: NSC
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