Descaso é o principal fator do aumento de doentes com Dengue.

Terrenos baldios sem manutenção, depósitos irregulares de lixo e calhas com acúmulo de água oferecem condições ideias para a proliferação do Aedes Aegypti.

Redação Web...

14/05/2020

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Descaso é o principal fator do aumento de doentes com Dengue.

Parecem repetitivos os apelos do Poder Público e entidades de São Miguel do Oeste para a comunidade colaborar na prevenção da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, mas o quadro está a cada dia mais grave. Terrenos baldios sem manutenção, quintais abandonados, depósitos de lixo irregulares, calhas com acúmulo de água são diariamente encontrados pelos agentes da Vigilância Epidemiológica do municpipio. Essas condições já originaram 321 focos do mosquito, que espalho a doença para 131 pessoas.

O bairro Estrela é a localidade com maior número de casos - 77 ao todo. Na sequência vem - o bairro São Jorge, com 16; São Luiz, com 8; Salete, com 7; o Centro, com 6; São Sebastião, outros 4; Sagrado Coração de Jesus, apresenta 3; No Progresso e Jardim Peperi, 02 cada local; No Agostini há um; Outros cinco pacientes em locais tidos como indeterminados (que entram 3 importados e outros dois sem origem definida).

São inúmeros os esforços para tentar frear o número de casos. Esses vão de visitas e fiscalizações diárias, campanhas em parceria com entidade e limpezas de terrenos. Os fumacês também são frequentes e, nesta quinta-feira (14), a técnica foi aplicada em partes dos bairros Agostini, Salete e Centro.

Mesmo com todos esse empenho, o pedido é por mais consciência e colaboração da população. "De nada adianta nosso trabalho, se a comunidade não fizer usa parte!", assinala o coordenador do Setor da Dengue do Município, Célio Silva.

Portal São Miguel