Contra o Brasil de Pelotas, Valencia tenta recuperar espaço no Inter.

Atacante estará na equipe reserva que Roger Machado usará pela quinta rodada do Gauchão, às 20h.

Contra o Brasil de Pelotas, Valencia tenta recuperar espaço no Inter.

No time recheado de reservas que o Inter deve mandar a campo contra o Brasil de Pelotas, às 20h desta quarta-feira (5), no Beira-Rio, pela quinta rodada do Gauchão, Enner Valencia é a principal atração. Para o equatoriano, vale o retorno ao time titular e, principalmente, pode ser uma última chance de mudar a ideia de Roger Machado e ganhar vaga definitiva entre os 11 ideais colorados.

Contratado em 2023 como maior estrela da equipe, o atacante autor de seis gols em Copas do Mundo não conseguiu deslanchar desde o ano passado, após um começo promissor. A decepção após a queda na semifinal da Libertadores, contra o Fluminense, ainda não parece ter sido superada.

Valencia até iniciou o primeiro jogo da temporada, o amistoso contra a seleção mexicana, mas a dupla com Borré não funcionou. Depois, teve desconforto muscular e ficou de fora dos duelos com Guarany de Bagé e Juventude. Retornou contra o São José e entrou no segundo tempo, assim como ocorreu na partida seguinte, diante do Avenida. Em ambos os jogos, o cenário tinha um Inter tentando pressionar uma equipe retrancada, e Enner entrou para dar volume ao ataque.

Não fez gol nem deu assistência para os três gols que viu de dentro do campo. Em números: contra o Avenida, concluiu uma vez, mas para fora, ganhou metade dos duelos que disputou, teve um impedimento, perdeu e recuperou a bola duas vezes; contra o São José também finalizou uma vez (igualmente para fora), teve 20 ações com a bola, ganhou os dois duelos aéreos em que se envolveu. 

Mas mesmo que o Inter tenha melhorado e conseguido chegar ao gol a partir das mudanças, Roger não pensa em mantê-lo como dupla de Borré. A razão é a consequência das demais peças:

— Sacrifica muito o Alan (Patrick) nessa posição porque ele acaba jogando quase como segundo homem. Com um a mais, faz só o movimento ofensivo. Se colocamos essa formação contra 11, vamos ser muito atacados e isso vai desgastar muito mais o Alan. Vamos ter de lidar muito bem com isso e escolher os momentos, mas são circunstâncias. Ter os dois (Borré e Valencia) na frente gera um respeito muito grande, e a qualidade dele (Valencia) pode fazer a diferença para a gente.

Apesar das críticas e da participação ainda pouco efetiva, Valencia recebeu uma defesa pública de um herói colorado. Rafael Sobis, bicampeão da Libertadores, declarou que, quem diz que o equatoriano é preguiçoso não entende nada de futebol:

— Valencia tentou, foi atrás, perdeu bola, não se escondeu. As duas vitórias mais recentes vieram depois da entrada dele. Não estou aqui salvando o Valencia, sei que ele pode jogar muito mais, é um grande jogador. Carbonero, por exemplo, está entrando bem, mas Valencia também. Se elogia mais o Carbonero porque é mais fácil falar do novo. 

Diante do Brasil de Pelotas, Valencia tem a chance de recolocar dúvida na cabeça de Roger. Com uma posição do ataque ainda aberta, o equatoriano se candidata. Seus concorrentes são Wanderson e Carbonero, enquanto Bruno Tabata e Gabriel Carvalho se recuperam de lesão e Gustavo Prado está na seleção sub-20. A chance antes do Gre-Nal é nesta quarta-feira.

 
 
 
Fonte: Gaúcha / ZH
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