Consumo de oxigênio hospitalar aumenta 66% em SC.

Em nota, fornecedor afirma ter informado a Secretaria de Saúde ser indispensável o pedido formal sobre a necessidade de reforço no fornecimento do insumo.

Consumo de oxigênio hospitalar aumenta 66% em SC.
Com mais de 200 pessoas acometidas pela Covid-19 à espera de um leito de UTI em Santa Catarina, a demanda pelo oxigênio hospitalar cresceu de maneira preocupante nos últimos 30 dias.

Segundo a White Martins, que fornece oxigênio aos hospitais da rede pública e privada no Estado, o consumo de oxigênio nas unidades de saúde em solo catarinense registrou aumento de 66%, do início de fevereiro ao começo de março.

Em nota, a empresa fornecedora afirma ter informado a SES (Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina), no dia 23 de fevereiro de 2021, sobre o expressivo aumento na demanda de oxigênio no Estado.

“A empresa solicitou que sejam comunicadas formalmente as necessidades de acréscimo no fornecimento do produto, bem como a previsão da demanda. Isso porque compete às instituições de saúde, públicas e privadas, informar, formalmente, e em tempo hábil, qualquer incremento real ou potencial de volume de gases às empresas fornecedoras”, disse a empresa no comunicado oficial.

Santa Catarina já registrou 7.524 mortes pela Covid-19, até o boletim de terça-feira (2). A ocupação dos leitos de UTIs alcançou a capacidade máxima e, por isso, 15 pacientes da região Oeste estão sendo transferidos, a partir desta quarta (3), para hospitais do Espírito Santo.

Apesar do aumento no consumo de oxigênio, a assessoria de imprensa da White Martins informou que o Estado não corre o risco de desabastecimento como o ocorrido no estado do Amazonas, em função da logística.

Ainda segundo a nota da empresa, cabe ao governo do Estado informar o panorama epidemiológico da Covid-19, como o índice e a velocidade de contágio da doença, o crescimento da taxa de ocupação de leitos, a abertura de novos leitos, a implantação de hospitais de campanha, a quantidade de pacientes atendidos, bem como a classificação dos casos.

“A White Martins – como qualquer fornecedora deste insumo – não tem condições de fazer qualquer prognóstico acerca da evolução abrupta ou exponencial da demanda”, reforçou em nota.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde, na manhã desta quarta (3), para repercutir o comunicado da White Martins, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

 

 
 
 
Fonte: ND mais - Notícias do dia
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