Catarinense está entre as seis mulheres que atuam na arbitragem da Copa do Mundo 2022.

Neuza Back nasceu em Saudades, no Oeste, e integra o quadro de árbitras da FIFA desde 2012; estreia na Copa ocorreu na partida entre México e Polônia.

Catarinense está entre as seis mulheres que atuam na arbitragem da Copa do Mundo 2022.

A árbitra-assistente Neuza Back, natural de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, está entre as seis mulheres selecionadas pela FIFA para atuar na arbitragem da Copa do Mundo no Qatar. A primeira participação da catarinense foi no jogo entre México e Polônia nesta terça-feira (22).

Neuza começou a arbitrar quando ainda cursava a faculdade de Educação Física, em jogos amadores. Ela ingressou na Federação Catarinense de Futebol em 2006. Dois anos depois, foi incluída no quadro de árbitras femininas da Confederação Brasileira de Futebol.

A estreia da catarinense em partidas masculinas ocorreu em 2009, na série C do Campeonato Brasileiro. Neuza passou a atuar em jogos internacionais em 2012, após ser incluída na relação de árbitros aspirantes da FIFA.

Desde então, a árbitra apitou jogos nas Olímpiadas, Copa América Feminina, Libertadores Feminina, Mundial de Futebol Feminino, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.

Em 2021, Neuza fez parte do primeiro trio de mulheres na arbitragem de uma competição adulta masculina da FIFA no Mundial de Clubes do Qatar.

Além da catarinense, outras cinco mulheres integram o quadro de arbitragem da Copa do Mundo 2022, mas ela é a única brasileira.

Primeiro jogo apitado por uma mulher

A mesma partida em que Neuza atuou como assistente foi a primeira em que uma mulher atuou na arbitragem na história da Copa do Mundo. O feito foi alcançado pela francesa Stéphanie Frappart. Ela atuou como quarta árbitra.

A francesa integra o quadro da FIFA desde 2011 e também foi a primeira mulher a atuar em jogos da primeira divisão do campeonato francês, da Liga dos Campeões da Europa e das eliminatórias da Copa do Qatar.

As demais mulheres que vão apitar jogos são a japonesa Yoshimi Yamashita e a ruandesa Salima Mukasanga.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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