Casal é condenado por roubar e matar idoso a tiros em Tunápolis.

Latrocínio foi praticado em abril de 2023, quando autores doparam e atiraram contra a vítima para roubá-la.

Casal é condenado por roubar e matar idoso a tiros em Tunápolis.

Um casal, ambos com 43 anos, foi condenado por roubar e matar um idoso de 73 a tiros, em abril do ano passado, no interior de Tunápolis, no Oeste catarinense. O homem foi sentenciado a 41 anos, e a mulher, a 29 anos de prisão, por latrocínio e lavagem de dinheiro. O homem também foi denunciado e condenado pelos crimes de identidade falsa e posse de arma de fogo e munições.  

De acordo com a denúncia, naquela noite, o casal foi ao encontro da vítima, no interior do município, com o pretexto de negociar armas de fogo de forma ilícita.

Lá, eles induziram o idoso a ingerir um medicamento com efeitos sedativos, que estava dissolvido em uma garrafa de água. Em seguida, roubaram R$ 15 mil e atiraram três vezes contra a cabeça do homem.

Dias após o crime, para tentar despistar a origem do dinheiro roubado e se desfazer do carro utilizado no latrocínio, eles combinaram com um terceiro - um homem com quem tinham um contrato para a construção de uma casa - que lhe entregariam o veículo como parte do pagamento pelo trabalho. Dessa forma, caso alguém questionasse a origem do dinheiro, o casal diria que recebeu os R$ 15 mil do homem como forma de pagamento pelo carro.  

Identidade falsa e posse de arma de fogo e munições 

Em agosto de 2023, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, o réu foi flagrado com documentos falsos em nome de outra pessoa. Ele era foragido do sistema prisional do estado do Paraná e tinha um mandado de prisão em aberto.

No cumprimento dos mandados, ele se identificou com o nome falso - para tentar enganar os policiais -, momento em que foram apreendidos um cartão do SUS e um receituário médico, ambos com o nome falso. 

Na mesma ocasião, os policiais civis constataram que o réu estava com uma arma de fogo, cinco munições e um cartucho. Um laudo pericial realizado posteriormente constatou a eficiência da arma de fogo e a convergência dos sinais de comparação balística entre a arma e algumas das munições que mataram a vítima. 

 
 
 
Fonte: Oeste Mais
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