Calor ‘de rachar’ ou frio? O que esperar do outono 2023 em SC.

Meteorologista explica porque tradicional fenômeno climático não irá influenciar os termômetros durante a estação.

Calor ‘de rachar’ ou frio? O que esperar do outono 2023 em SC.

O outono começou nesta segunda-feira (20). Agora, a expectativa é entender o que se pode esperar da estação em Santa Catarina.O meteorologista Piter Scheuer explica o fim do tradicional fenômeno La Niña na estação e como isto poderá influenciar nas chuvas.

De acordo com Scheuer, no outono os dias e noites têm basicamente a mesma duração, de 12 horas. Esse fenômeno somado à neutralidade no oceano pacífico trará sensação de “nem frio, nem quente”.

“As madrugadas e as manhãs terão aquele friozinho clássico de outono. Depois, durante as tardes haverá baixa umidade relativa do ar e dias mais ensolarados, o que pode afetar um pouco na média climatológica em relação à chuva. Assim, provavelmente, muitas cidades  vão ficar com chuvas próximas ou abaixo da média”, explica.

A informação de que haverá menos chuvas foi confirmada pela Defesa Civil de Santa Catarina. Segundo a pasta, neste outono, apesar do fim da Lã Niña, que deveria trazer mais chuvas, são esperados acumulados que, no geral, devem ficar abaixo da média.

Em relação às temperaturas, espera-se que o frio chegue de forma gradual e não persista por muito tempo. Apesar disto, não se descartam eventos meteorológicos extremos de chuva e temperatura.

E a neve?

Para os amantes da neve que não veem a hora de subir a Serra e ver pastos branquinhos, o meteorologista traz boas notícias. Segundo ele, há chances de neve ainda em abril para os pontos altos da Serra Catarinense. O mesmo se repete no Oeste e Meio-Oeste do Estado.

Em maio, o tempo será similar, de acordo com o profissional.

Terá frio de manhã e à tarde a primeira quinzena será mais seca e a segunda, mais chuvosa”, fala.

Já em junho, a previsão é de tempo mais chuvoso e frentes frias de maior magnitude. Scheuer não descarta também a possibilidade de períodos dos chamados “veranicos” onde há dias quentes em meio aos dias frios.

Segundo a Defesa Civil, danos causados pela agitação marítima e ressaca nas regiões costeiras passam a ser mais frequentes e requerem maior atenção. Com a entrada da nova estação, é normal que o número de inundações, enxurradas, alagamentos, deslizamentos e tempestades com granizo diminuam em comparação ao verão, já os vendavais passam a ser mais frequentes.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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